Analista avalia como a troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos pode afetar o futuro político de Netanyahu e a atuação de Trump no acordo.
Após a libertação dos reféns israelenses pelo Hamas, o especialista em Relações Internacionais do Ibmec, Alexandre Pires, analisou o impacto político do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em entrevista ao Live CNN, Pires detalhou a situação, considerando também o papel do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no cenário.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O cenário político permanece complexo, com o acordo de cessar-fogo temporário apresentando divergências em relação à estratégia inicial de Netanyahu. “Netanyahu tinha esperança de uma vitória esmagadora, de uma aniquilação do Hamas e ocupação completa deste território”, explicou o professor.
O presidente dos EUA, Donald Trump, tem exercido uma influência significativa no processo de negociação, buscando capitalizar o sucesso do acordo e minimizar os processos contra Netanyahu. “Tem inclusive um momento em que Trump é ovacionado, em que ele fala que Netanyahu deveria ser perdoado pelas acusações que vêm ocorrendo desde 2019”, recordou o professor.
Além dos Estados Unidos, outros atores internacionais, como Qatar, Turquia e Egito, desempenharam um papel fundamental nas negociações, mantendo-se ativos nas mediações. O Reino Unido também se envolveu, apesar de uma posição diplomática complexa, reconhecendo o Estado Palestino enquanto apoiava as negociações. Houve até mesmo a consideração da participação do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair como observador do cessar-fogo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!