Alerta de Israel sobre Rearmamento do Hezbollah
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, emitiu um alerta neste domingo (2), expressando preocupação com a possível rearmação do Hezbollah. Netanyahu enfatizou que Israel manterá seu direito à autodefesa, conforme estabelecido no acordo de cessar-fogo alcançado no ano anterior.
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Ele salientou que, caso o Líbano não tome medidas para desarmar o grupo, Israel agirá de acordo com o que for necessário para garantir sua segurança.
A declaração foi proferida no início de uma reunião de gabinete, onde Netanyahu reforçou a posição de que o território libanês não deverá se tornar uma nova frente de batalha. O governo israelense busca garantir a proteção de seus cidadãos no norte do país, mantendo-se firme em relação ao Hezbollah.
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Os Estados Unidos desempenharam um papel na mediação de um cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel, após mais de um ano de conflito originado pela situação em Gaza. Apesar do acordo, os ataques israelenses continuam ocorrendo de forma intermitente.
A segurança da população israelense no norte do país permanece uma prioridade.
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O Exército de Israel comunicou que quatro membros do Hezbollah foram mortos em operações recentes. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, reforçou o compromisso do governo com a fiscalização rigorosa, intensificando os esforços para proteger os residentes israelenses na região fronteiriça.
De acordo com o acordo de cessar-fogo, o Líbano se comprometeu a permitir que apenas as forças de segurança do Estado possuam armas, o que implica o desarmamento completo do Hezbollah. Informações divulgadas pelo Exército libanês indicam que diversos depósitos de armas do grupo foram destruídos, com a expectativa de que a varredura do sul do país seja concluída até o final do ano.
O Hezbollah cumpriu publicamente o acordo de cessar-fogo, não disparando contra Israel desde a trégua de novembro. No entanto, o grupo expressou reservas sobre a aplicação do desarmamento apenas na região sul do Líbano, sugerindo que um conflito pode ocorrer caso o Estado libanês aja contra o grupo.
