O Conselho de Administração do Banco de Brasília formalizou a escolha de Nelson Antônio de Souza para assumir a presidência da instituição, nesta quinta-feira (20). A nomeação também o designa como diretor executivo de Finanças, Controladoria e Relações com Investidores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Processo de Governança
A decisão interna necessita de etapas adicionais de governança, incluindo a aprovação formal da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O novo gestor ainda precisa passar por um processo de sabatinas para ser efetivado no cargo.
Contexto da Troca no Comando
A mudança no comando da estatal ocorre em um período de crise institucional. Em resposta à deflagração da Operação Compliance Zero, que investiga possíveis irregularidades e fraudes financeiras envolvendo o Banco de Brasília, o governo optou pela substituição da alta cúpula.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Destituições Precedentes
O Conselho deliberou pela destituição definitiva de Paulo Henrique Costa, ex-presidente, e Dario Oswaldo Garcia Júnior, ex-diretor financeiro. Ambos já haviam sido afastados de suas funções por determinação judicial no início da semana.
Defesa do Ex-Presidente
O ex-presidente nega as acusações, sustentando a legalidade das operações de crédito realizadas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Trajetória de Nelson Souza
Nelson Antônio de Souza possui uma extensa trajetória no sistema financeiro. Funcionário da Caixa Econômica Federal desde 1979, presidiu o banco público entre 2018 e 2019. Sua experiência também inclui a presidência do Banco do Nordeste (BNB) e cargos na iniciativa privada, como vice-presidência da bandeira de cartões Elo.
Formação Acadêmica
Nelson Souza possui formação em Consultoria Empresarial pela Universidade de Brasília (UnB), MBA em Marketing e Administração, além de licenciaturas em Psicologia e Letras.
O Banco de Brasília é uma sociedade de economia mista com capital aberto, criado em 1964. O Governo do Distrito Federal detém a maioria das ações (cerca de 71%), o que lhe confere a prerrogativa de indicar os membros para a presidência e diretorias, influenciando diretamente nos rumos da instituição que atua como agente financeiro de desenvolvimento da região.