Negociações de Paz em Miami: EUA, Ucrânia e Rússia buscam acordo urgente

EUA, Ucrânia e Rússia se reúnem em Miami para discutir acordo de paz. Avanços limitados em garantias de segurança e questões territoriais, diz embaixadora ucraniana

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(Imagem de reprodução da internet).

Negociações de Paz: EUA, Ucrânia e Rússia se Reúnem em Miami

Em Miami, representantes dos Estados Unidos e da Ucrânia, juntamente com representantes russos, conduziram negociações sobre um possível acordo de paz. As discussões, que se estenderam por três dias, resultaram em avanços limitados e persistência de desafios relacionados a garantias de segurança e questões territoriais, segundo informações da embaixadora ucraniana nos EUA.

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A delegação americana, liderada pelo enviado especial Steve Witkoff e Jared Kushner, também esteve presente. Após o período de diálogo, a embaixadora ucraniana, Olga Stefanishyna, declarou que “questões difíceis permanecem”, mas que ambas as partes continuam trabalhando para encontrar soluções realistas e aceitáveis.

Os pontos de impasse centralizam-se em questões de território e garantias de segurança. A Ucrânia insiste que um acordo justo deve incluir garantias de segurança confiáveis e não pode permitir a concessão de mais território à Rússia. As negociações buscam formatos ideais para lidar com essas dificuldades.

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Desafios e Perspectivas

A complexidade das negociações reflete desafios de longa data. A Ucrânia expressa preocupações sobre o cumprimento de promessas por parte da Rússia. A necessidade de um diálogo próximo com equipes para desenvolver ideias e propostas é enfatizada.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky destacou a importância de discutir o risco de a Rússia não cumprir suas promessas. Ele também enfatizou a necessidade de um relato detalhado das negociações por parte de Hnatov e Umerov.

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Reação Internacional e Estratégia Americana

O Kremlin saudou a nova estratégia de segurança nacional dos EUA, que abandona a linguagem que descrevia a Rússia como uma ameaça. O porta-voz Dmitry Peskov considerou isso um passo positivo, contrastando com as abordagens das administrações anteriores.

O documento estratégico da administração Trump reitera o objetivo de “acabar com a percepção — e impedir a realidade — de uma OTAN como uma aliança em expansão perpétua”. A discussão sobre as negociações de paz continuará com a participação de líderes da França, Reino Unido e Alemanha em Londres.

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