Superpetroleiro “Skipper”, apreendido nos EUA, chega a Houston. Maduro acusa pirataria e ataque dos EUA. Ação intensifica pressão sobre governo
O superpetroleiro “Skipper”, apreendido pelos Estados Unidos próximo à Venezuela, está a caminho de Houston. O navio, que transportava aproximadamente 1,85 milhão de barris de petróleo bruto pesado originário da Venezuela, conforme dados de imagens de satélite analisadas pela TankerTrackers.com, apresenta dimensões que o impedem de entrar diretamente no porto de Houston.
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A embarcação precisará ancorar em áreas adjacentes para realizar o descarregamento da carga em embarcações menores.
A Guarda Costeira dos EUA, em conjunto com o Porto de Houston, ainda não se pronunciou sobre a situação. A PDVSA, a estatal petrolífera venezuelana responsável pela venda da carga, também não respondeu aos pedidos de comentários. A apreensão do “Skipper” representa um escalonamento das medidas de pressão impostas ao governo de Nicolás Maduro.
A ação de apreensão intensificou as tensões diplomáticas entre Washington e Caracas. Fontes internas indicam que os Estados Unidos planejam realizar novas apreensões de navios que transportam petróleo venezuelano. Essa estratégia visa aumentar a pressão econômica sobre o governo de Maduro.
Nicolás Maduro classificou a apreensão do “Skipper” como “pirataria naval criminosa” e acusou os Estados Unidos de realizar um “ataque militar, sequestro e roubo” em referência à história de “Piratas do Caribe”. A situação demonstra a crescente complexidade das relações entre os dois países e a busca por soluções para a crise política e econômica na Venezuela.
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