O National Trust for Historic Preservation, uma organização sem fins lucrativos criada pelo Congresso para proteger locais históricos, entrou com um processo judicial contra o governo de Donald Trump. O objetivo é impedir a construção de um novo salão de baile planejado para a Casa Branca, até que os comitês de revisão do projeto se pronunciem.

A organização alega que sua solicitação anterior para suspender o projeto foi ignorada. Considera a construção “ilegal” e está buscando uma suspensão das atividades no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia, exigindo que o governo cumpra os processos de revisão, incluindo consulta pública.

Carol Quillen, presidente e CEO do grupo, enfatizou a importância da Casa Branca como um símbolo dos ideais americanos, destacando o papel do National Trust na proteção desses locais.

O processo judicial inclui como réus o Serviço Nacional de Parques, o Departamento do Interior e a Administração de Serviços Gerais, além de funcionários dessas agências.

Davis Ingle, porta-voz da Casa Branca, defendeu a ação do presidente Trump, afirmando que ele tem a autoridade legal para modernizar a residência presidencial, assim como seus antecessores.

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A disputa envolve a Comissão Nacional de Planejamento da Capital e a Comissão de Belas Artes, que já analisaram propostas de ampliação da Casa Branca, incluindo alterações na cerca perimetral e a construção de um novo pavilhão de tênis.

Will Scharf, atual presidente da Comissão Nacional de Planejamento da Capital, esclareceu que a jurisdição do órgão abrange a construção, mas não a demolição, sugerindo que o órgão se envolveria no projeto após a demolição da Ala Leste.

Em dezembro, Scharf informou que os planos para o salão de baile seriam submetidos à agência naquele mês.