NASCAR Brasil: Categoria movimenta R$ 150 milhões! CEO Carlos Col destaca expansão, parcerias com Petrobras e Ford, e foco no desenvolvimento de pilotos.
A aposta da Mais Brasil, empresa que trouxe o automobilismo da Nascar para o Brasil, deixou de ser apenas um projeto esportivo para se tornar um negócio em expansão. Em apenas três anos de operação, a categoria movimenta cerca de R$ 150 milhões por ano na economia brasileira, segundo Carlos Col, CEO da empresa que detém os direitos da NASCAR no país.
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O número inclui patrocínios, investimentos das equipes, eventos e impacto direto nas cidades-sede.
Inicialmente, o foco era apresentar o produto, conquistar os fãs e, posteriormente, gerar movimentação financeira. A categoria ainda é jovem no Brasil, mas já demonstra relevância. O executivo enfatiza que a ideia era oferecer uma opção forte para o automobilismo brasileiro, tanto para pilotos profissionais quanto para novos talentos, atraindo a atenção da matriz americana.
A entrada de grandes patrocinadores acelerou a estruturação do negócio. Atualmente, a NASCAR Brasil tem como parceiros oficiais: Petrobras, Ford e Chevrolet. A Petrobras, como fornecedora de combustível, Ford e Chevrolet, como montadoras. A Toyota, que também integra a Nascar nos Estados Unidos, já está no radar para o Brasil. “Estamos em conversa.
A chance para 2027 é boa”, diz Col.
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A categoria no Brasil foi totalmente adaptada às pistas nacionais. Os carros são mais leves, mais ágeis e menos potentes. A sustentabilidade também ganhou protagonismo: Todos os carros são movidos a etanol. O safety car é 100% elétrico. Estudos avançam para a hibridização dos modelos nos próximos anos.
Um dos pilares estratégicos da Nascar Brasil é o programa Driver Development, criado para construir uma ponte direta com o mercado americano. Em 2024, 7 jovens pilotos (17 a 21 anos) participaram da seletiva, 5 foram para os Estados Unidos, 2 venceram a fase final e já disputam corridas nas categorias de base.
A categoria terá forte expansão geográfica a partir de 2026, com novas praças e retorno a circuitos históricos: Chapecó (SC) – pista nova, Brasília (DF) – retorno após 11 anos, Goiânia (GO) – autódromo reformado para o MotoGP. “Nosso próximo calendário não vai repetir nenhuma pista.
Queremos levar a NASCAR para mais estados brasileiros”, diz Col.
Embora a operação brasileira ainda esteja em fase de consolidação financeira, o espelhamento no mercado americano dá a dimensão do potencial do negócio. Enquanto a NASCAR Brasil movimenta R$ 150 milhões por ano, a categoria global opera em um mercado que gira bilhões de dólares em direitos e patrocínios, com contratos de transmissão multimilionários e presença massiva de marcas globais.
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