“Não trabalhamos com sentimentos”: acompanhe a discussão no VAR em Corinthians x Athletico-PR
Após o árbitro marcar a penalidade máxima para o Paraná por toque na mão do lateral Matheuzinho, Diego Pombo Lopez, no VAR, sugeriu a revisão do lance n…

O confronto entre Corinthians e Athletico-PR na quarta-feira (10) que classificou o time paulista como um dos semifinalistas da Copa do Brasil, contou com dois episódios que demandaram revisão do árbitro de vídeo (VAR) na Arena Corinthians. Na parte final do segundo tempo da partida de volta, após o árbitro Davi de Oliveira Lacerda (ES) marcar pênalti para o Athletico-PR por toque na mão do lateral-direito Matheuzinho, Diego Pombo Lopez, no VAR, solicitou a análise do lance à equipe de arbitragem.
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As imagens não permitiram determinar com precisão se a infração ocorreu dentro ou fora da área de jogo. No VAR, Lopez considerou o lance como “inconclusivo” e sugeriu a análise a Lacerda, com base em um “sentimento” e percepção de que o braço do jogador estaria fora da área após o cruzamento de Léo Derick, pela linha de fundo.
“Davi, a situação é muito delicada, preciso que você venha aqui para me auxiliar na avaliação. O caso não é definitivo”, declarou o VAR. “Tenho a impressão de que está comprometido, está bom? Mas é apenas uma impressão”, concluiu.
Em seguida, o árbitro em campo contestou o colega de profissão. “Não, não trabalhamos com sentimentos, trabalhamos com a imagem”, afirmou.
“Exatamente”, respondeu Lopez. Durante a análise das imagens, o árbitro da partida alegou a falta de opções de câmera para o lance. No VAR, antes de recomendar a análise do lance em campo, os operadores de vídeo também enfrentaram o mesmo problema, sem ter à disposição um ângulo aéreo – com um drone – ou que estivesse perpendicular à bola e paralelo às laterais.
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Davi avaliou três câmeras, em menos de um minuto na cabine, e confirmou a decisão de pênalti para o Athletico-PR. “Não possuo um ângulo definitivo, tenho a marcação de campo. Eu vou manter a decisão de campo”, declarou.
Após o pênalti convertido, Hugo Souza apoiou a cobrança de Gastón Benavídez. Trata-se da oitava defesa do goleiro em situações de penalidade máxima desde sua chegada ao Corinthians. Adicionalmente, o Athletico-PR viu um gol desconsiderado, devido à revisão do VAR, com falta na origem da jogada envolvendo Maycon.
“Aqui, realmente existe uma agressão por contato nas costas que é inequivocamente falta contra o adversário. Recomendo a análise por um lance de tranco nas costas. Após isso, o árbitro de vídeo (VAR) determina que o jogador de branco (Corinthians) perde a chance de disputar a bola.”
O Corinthians, na seguinte etapa, jogará contra o adversário que sair do duelo entre Cruzeiro e Atlético-MG, determinado nesta quinta-feira, 11. Trata-se da quarta vez seguida em que o clube alcança essa fase da competição e o time também almeja seu quarto título da Copa do Brasil – o mais recente foi em 2009, com Ronaldo Fenômeno no elenco.
Informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan