Murilo Huff rebate boatos sobre investimento de R$ 54 milhões, com Marília Mendonça. Discussões sobre herança de Leo intensificam-se, exigindo autorização judicial
Após declarações do cantor Murilo Huff, de 30 anos, que rebateu boatos sobre a compra de uma vaca avaliada em R$ 54 milhões utilizando o dinheiro da herança de seu filho, Leo, de 5 anos, com a cantora Marília Mendonça (1995-2021), intensificaram-se discussões sobre o uso de recursos deixados a herdeiros.
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O artista afirmou que a aquisição foi financiada com seus próprios rendimentos, e que, mesmo que desejasse utilizar o dinheiro do filho, precisaria de uma autorização judicial.
O advogado Wagner Oliveira Pereira Junior, especialista em Direito de Famílias e Sucessões, explicou à CNN que um investimento de valor tão elevado exigiria aprovação judicial. Ele ressaltou que, quando uma criança herda bens, estes são de sua propriedade exclusiva.
O poder familiar confere aos pais o dever de gerir os bens dos filhos menores, mas essa gestão não é ilimitada, buscando sempre o melhor interesse da criança.
O jurista também informou que o Ministério Público analisa os pedidos de uso da herança, assegurando que a compra seja um investimento seguro e rentável, evitando desvalorizações. Ele detalhou que, em situações ordinárias, a prestação de contas pode não ser formalmente exigida, mas, em caso de suspeita de má gestão ou prejuízo ao patrimônio do filho, o Ministério Público e o próprio herdeiro (após atingir a maioridade) podem requerer judicialmente a apresentação das contas.
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Wagner explicou que, caso um pai, no exercício do poder familiar, pretenda utilizar uma parcela substancial da herança de seu filho menor para uma aquisição de alto valor, a conduta correta e legalmente exigida seria buscar a autorização judicial.
Ele enfatizou que a falta de autorização poderia levar o pai a perder a administração dos bens do filho.
Em julho, a empresária e seu advogado esclareceram que as contas com o patrimônio da cantora estão bloqueadas. Com a morte de Marília em 2021, Leo se tornou o único herdeiro, com direito total aos seus bens. Os recebíveis, vindos de royalties e outros meios, são administrados pelos responsáveis legais, a avó e o pai.
Esses valores eram usados para pagamento das necessidades de Leo, como alimentação, saúde e outros fins.
A situação demonstra a complexidade das questões envolvendo heranças e investimentos, especialmente quando um menor é beneficiário. A busca por transparência e a obtenção de autorizações judiciais são cruciais para proteger os interesses do herdeiro e garantir a correta administração do patrimônio.
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