Mulheres de diversas cidades brasileiras se mobilizarão neste domingo (7) para denunciar o aumento de casos de violência e protestar contra todas as formas de violência que violam o direito das mulheres à liberdade, respeito e segurança. A mobilização, organizada por coletivos, movimentos sociais e organizações feministas, visa romper o silêncio, exigir justiça e demonstrar que a sociedade não tolerará mais a impunidade.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O lema das manifestantes é “Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas”. A ação busca chamar a atenção para a gravidade do problema e a necessidade de medidas urgentes para proteger as mulheres.
As manifestações ocorrerão em diversas cidades: São Paulo (SP) – 14h, Curitiba (PR) – 10h, Campo Grande (MS) – 13h (horário local), Manaus (AM) – 17h, Rio de Janeiro (RJ) – 12h, Belo Horizonte (MG) – 11h, Brasília (DF) e Entorno – 10h, São Luís (MA) – 9h, Teresina (PI) – 17h.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A mobilização nacional foi motivada por uma onda de feminicídios recentes. Um caso recente envolveu o assassinato de Maria de Lourdes Freire Matos, 25 anos, em Brasília, sob suspeita de feminicídio, após a confissão do ex-namorado. Paralelamente, Tainara Souza Santos sofreu mutilações após ser atropelada e arrastada por um quilômetro, com o motorista preso por tentativa de feminicídio.
Além disso, duas funcionárias do Cefet-RJ foram vítimas de homicídio, com o responsável se suicidando após o crime.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Dados indicam que 3,7 milhões de mulheres brasileiras relataram episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses. Em 2024, 1.459 mulheres foram vítimas de feminicídio, com uma média de quatro assassinatos diários relacionados ao gênero.
O Ligue 180 registrou quase 3 mil atendimentos diários em 2025, conforme dados do Ministério das Mulheres.
Há um apelo para que haja um grande movimento nacional contra a violência de gênero, com o objetivo de mudar a cultura de violência que prevalece na sociedade. É necessário que homens e mulheres se unam para combater essa problemática.
