Mulher de ex-primeiro-ministro do Nepal sofre queimaduras em ataque à residência

Rajyalaxmi Chitrakar chegou a ser socorrida no Hospital de Queimados, em Kirtipur, porém não sobreviveu.

09/09/2025 13:56

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Mulher de ex-primeiro-ministro do Nepal sofre queimaduras em ataque à residência
(Imagem de reprodução da internet).

Rajyalaxmi Chitrakar, viúva do ex-primeiro-ministro nepalês Jhalanath Khanal, faleceu na terça-feira (9) após sofrer queimaduras graves quando manifestantes incendiaram sua residência em Kathmandu, conforme confirmaram à Agência EFE fontes hospitalares. Chitrakar foi levada em estado crítico ao Hospital de Queimados de Kirtipur, mas morreu devido aos ferimentos.

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Além dela, três manifestantes morreram no Hospital Civil, segundo confirmou à EFE o diretor do centro, Mohan Regmi. A polícia informou sobre outras duas mortes em um tiroteio em Kalimati, o que eleva para 25 o total de mortos desde o início dos protestos no Nepal.

A violência se estendeu por toda Kathmandu, transformada em cenário de ataques sistemáticos contra dirigentes políticos e suas famílias. O imóvel particular do ex-primeiro-ministro, K. P. Sharma Oli, foi incendiado no mesmo dia em que ele entregou sua renúncia.

Outros líderes de alto escalão, como o ex-primeiro-ministro Sher Bahadur Deuba, sofreram ataques em suas residências. Sua esposa, Arzu Rana Deuba, ministra das Relações Exteriores, também foi alvo de agressão, conforme imagens divulgadas nas redes sociais.

As massas incendiaram diversos edifícios governamentais, incluindo o Parlamento, o Gabinete do Presidente e a sede do Tribunal Supremo, além de atacarem veículos de comunicação, como o complexo Kantipur, a principal mídia do Nepal.

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O Exército do Nepal emitiu um comunicado solicitando à população que mantivesse a calma e a moderação após a renúncia do primeiro-ministro, instando para que “evitem mais perdas humanas e materiais” e para buscar “uma solução pacífica por meio do diálogo político”.

O prefeito de Kathmandu, Balendra Shah, juntou-se ao apelo e solicitou moderação aos manifestantes para evitar um maior derramamento de sangue. O aumento da espiral de violência ocorre apesar da renúncia, nesta terça-feira, do primeiro-ministro e de vários de seus ministros, o que não conseguiu acalmar a população nem deter os protestos do movimento autodenominado “Geração Z”.

Com informações da EFE

Fonte por: Jovem Pan

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