MPSP denuncia 8 suspeitos no assassinato de ex-delegado Ruy Ferraz. Crime em Praia Grande teve ordem do PCC e acusações de homicídio e formação de quadrilha.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) formalizou denúncia contra oito indivíduos ligados ao crime em que o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi assassinado. O ocorrido, registrado em 15 de setembro, em Praia Grande, no litoral paulista, foi resultado de uma ordem do Primeiro Comando da Capital (PCC).
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A denúncia formaliza acusações de homicídio qualificado, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e participação em organização criminosa armada.
Segundo investigações do MP, o grupo criminoso iniciou o planejamento do crime em março deste ano. As ações incluíram o furto e roubo de veículos, a compra de armamentos e a utilização de imóveis como apoio logístico. A investigação aponta que o objetivo era executar o delegado, devido à sua atuação contra o PCC.
A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória a cinco dos 12 suspeitos indiciados pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A solicitação é para a prisão preventiva dos envolvidos nos crimes de homicídio qualificado consumado e tentado, porte ou posse de arma de fogo de uso restrito e integração a organização criminosa armada.
Atualmente, cinco dos 12 suspeitos permanecem presos e dois estão foragidos. O crime ocorreu após uma perseguição em alta velocidade e o capotamento do veículo do delegado. Os criminosos utilizaram fuzil, disparando mais de 20 vezes contra a vítima.
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Após a execução, os veículos utilizados foram abandonados e um deles incendiado, em tentativa de eliminar provas.
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