MPSP denuncia oito suspeitos na morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes

MPSP denuncia 8 suspeitos pela morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. Denúncia aponta ordem do PCC e acusa envolvimento em crime

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) formalizou, na sexta-feira (21), uma denúncia contra oito indivíduos acusados de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A acusação, conforme documento obtido pela CNN Brasil, aponta para a ordem de homicídio emitida pelo alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC), motivada por vingança.

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A investigação detalha o planejamento e a execução do crime, com base na atuação do delegado contra a facção criminosa.

Identificação dos Denunciados

Os indivíduos denunciados incluem: 1. Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, apontado como “disciplina” do PCC, responsável por fiscalizar decisões internas da facção; 2. Flávio Henrique Ferreira de Souza, vulgos Beicinho ou Neno, suspeito de participação direta na execução e integrante da dupla que realizou os disparos contra o ex-delegado; 3.

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Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, vulgos Gão, Guão ou Vini, que atuou na logística e dirigiu um dos veículos de apoio utilizados no dia do crime; 4. Dahesly Oliveira Pires, presa por suspeita de transportar um fuzil de Praia Grande para Diadema, recebendo pagamento via Pix de uma conta ligada a Luiz Antônio; 5.

Willian Silva Marques, proprietário de um imóvel utilizado como ponto de apoio pela quadrilha; 6. Paulo Henrique Caetano de Sales, vulgos 13 ou PH, dono da segunda casa utilizada pelos criminosos durante o planejamento; 7. Cristiano Alves da Silva, conhecido como Cris Brown, suspeito de envolvimento no planejamento e logística da execução do ex-delegado; 8.

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Marcos Augusto Rodrigues Cardoso, vulgos Pan, Fiel ou Penélope Charmosa, preso com uma pistola calibre .380, e envolvido no esquema criminoso.

Investigação e Acusações

O MPSP formalizou a denúncia por homicídio qualificado consumado e tentado, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e por integrar organização criminosa armada. A investigação revela que o planejamento começou em março deste ano, com o roubo e o furto de veículos, a compra de armamentos e a definição de imóveis para apoio logístico.

A ação do ex-delegado contra o PCC foi o gatilho para a ordem de morte.

Situação Atual dos Suspeitos

A Justiça de São Paulo soltou cinco dos 12 suspeitos indiciados pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Foi solicitada a prisão preventiva dos investigados pelos crimes de homicídio qualificado consumado e tentado, porte ou posse de arma de fogo de uso restrito e integração a organização criminosa armada.

Cinco suspeitos continuam presos, e dois permanecem foragidos, com medidas cautelares impostas, como tornozeleira eletrônica.

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