O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Militar realizaram uma operação com mandados de busca e apreensão em imóveis ligados a Leonardo Moja, conhecido como “Leo do Moinho”, um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação visa combater o tráfico de drogas na Favela do Moinho, região central de São Paulo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Investigações e Atividades Criminosas Contínuas
As investigações indicam que, mesmo sob custódia desde agosto do ano passado, Leonardo Moja continuava a coordenar atividades criminosas na comunidade, com apoio de associados e familiares. Há suspeitas de que traficantes dificultavam o processo de reassentamento das famílias residentes na favela.
Suspeita de Extorsão e Imóveis de Fachada
As investigações apontam para a existência de suspeita de que criminosos exigiam dinheiro de moradores que aceitavam deixar a comunidade para se mudar para imóveis oferecidos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), dentro do programa de reassentamento habitacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dois imóveis eram utilizados como fachada para atividades criminosas.
Confronto e Óbito
Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em um dos imóveis, houve um confronto armado. Um suspeito trocou tiros com a Polícia Militar. O homem, identificado como Felipe Petra, de 31 anos, faleceu no local e recebeu atendimento médico.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Reassentamento e Dificuldades
A Operação Dignidade – Comunidade do Moinho, lançada em abril deste ano, visa oferecer moradia às 824 famílias que vivem na favela. No entanto, a atuação contínua do tráfico tem sido um entrave para o avanço do reassentamento, com moradores relatando atrasos e falta de informações sobre as moradias prometidas.
Críticas e Repercussão Política
A situação na Favela do Moinho tem gerado críticas, com moradores cobrando explicações do governo. A operação também gerou repercussão política, com o governador Tarcísio de Freitas reafirmando a capacidade da Polícia Militar de atuação em toda a região, e o MP solicitando novas buscas e lacração dos imóveis.
