Motta apresenta balanço legislativo com desafios e avanços. Parlamentar destaca polarização e interferência do STF. Discussão sobre relações entre Poderes e pautas para 2026
O presidente da Câmara dos Deputados, Motta, apresentou um balanço das atividades legislativas em um encontro com jornalistas. O parlamentar reconheceu um período desafiador para o legislativo, marcado por intensas polarizações e interferências do Supremo Tribunal Federal (STF) nas operações da Casa.
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Apesar das dificuldades, destacou avanços em áreas como a agenda econômica do governo e a segurança pública.
Motta enfatizou a necessidade de respeito mútuo e independência entre os Poderes. Sobre a relação com o Executivo, afirmou manter um profundo respeito pelo presidente Luiz Inácio da Silva, reconhecendo as naturais oscilações da política. A interferência do STF no cotidiano da Câmara foi mencionada como um fator que impacta o trabalho da Casa.
Um ponto central da conversa foi o episódio envolvendo um deputado e a atuação da Polícia Legislativa, que gerou dificuldades para o trabalho da imprensa. Motta pediu desculpas pelos “excessos que aconteceram”, comprometendo-se a que tais situações não se repitam. Ele defendeu a decisão tomada para garantir o funcionamento da Casa, atribuindo o clima tenso à polarização.
Motta listou avanços legislativos, como o compromisso com a criança alfabetizada e a priorização da segurança pública. Discutiu pautas futuras, como o PL da Dosimetria (8 de Janeiro), esclarecendo que a Câmara não aprovou uma anistia ampla, mas sim a possibilidade de revisão judicial de penas consideradas excessivas. Também mencionou a PEC 6×1, que deve ser amplamente debatida em 2026, e o PL Antifacção, cuja análise ficará para o próximo ano legislativo. Ao ser questionado sobre as eleições de 2026 e a movimentação de candidatos, Motta defendeu uma postura de imparcialidade na condução da Câmara.
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Motta informou que o caso da ocupação da Mesa Diretora pela oposição está sob análise do Conselho de Ética, esperando uma decisão “pedagógica”. Sobre a cassação do mandato de um ex-presidente, afirmou que a decisão se deu por questões regimentais. Ele minimizou críticas feitas pelo ex-presidente da Casa, reafirmando sua amizade e sugerindo que falas podem ter sido tiradas de contexto.
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