Em 22 de dezembro, motociclistas vestidos com trajes de pirata realizaram uma manifestação em Caracas, capital da Venezuela. O protesto foi motivado pela apreensão de petroleiros venezuelanos pelos Estados Unidos. A ação dos EUA, que ocorreu no dia 10 de dezembro, resultou na confisco de dois navios carregados de petróleo venezuelano.
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A manifestação contou com símbolos de resistência e cartazes em inglês, direcionados diretamente ao então presidente americano Donald Trump, que os participantes apelidaram de “o maior pirata do Caribe”. A caravana percorreu aproximadamente 20 quilômetros pela capital venezuelana, conforme reportado pela agência AFP.
Os manifestantes utilizaram trajes de pirata, chapéus de três pontas com caveiras e lenços vermelhos, elementos que remetem ao visual tradicional de piratas. Um dos participantes, Luis Rojas, expressou a percepção de invasão e tomada de bens por parte dos Estados Unidos.
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Manuel Rincón, outro participante, justificou a manifestação como uma forma de repudiar diretamente as ações de Donald Trump. A caravana foi vista como uma demonstração de resistência e determinação em não permitir a remoção do governo de Nicolás Maduro.
A intensificação das ações americanas no Caribe se deu em um período de deterioração das relações entre os governos de Trump e Maduro. Washington argumenta que as medidas são voltadas para o combate ao narcotráfico, enquanto o governo de Maduro acredita que a intenção é promover sua destituição.
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A situação impacta diretamente a produção e exportação de petróleo venezuelano, afetando a capacidade do país de gerar divisas. Analistas apontam que o governo americano busca aumentar a pressão sobre o regime chavista, utilizando o petróleo como ferramenta de desgaste político e econômico.
