Morgan Stanley: Brasil Urge Política Industrial de Longo Prazo com Horizonte de 30 Anos

Renato Grandmont defende que programas para o setor devem ter foco em horizonte de 20 a 30 anos, sem alterações entre governos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Análise do Especialista: Brasil Precisa de Política Industrial de Longo Prazo

Segundo Renato Grandmont, diretor de investimentos do Morgan Stanley, o Brasil está subdesempenhando e a taxa de crescimento do país deveria ser significativamente superior ao que se observa atualmente. A principal deficiência apontada é a ausência de uma política industrial de longo prazo, capaz de impulsionar o crescimento para níveis mais elevados, como 6%, 7% ou 8% ao ano.

Falta de Visão Estratégica e Impacto das Taxas de Juros

Grandmont enfatiza que a falta de planejamento de longo prazo é um dos principais obstáculos para o desenvolvimento do país. Ele acredita que, com uma política industrial consistente, o Brasil poderia alcançar um desempenho econômico mais robusto. A alta taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, também é vista como um fator limitante, dificultando o investimento e o crescimento.

Projeções Otimistas e Diferenças em Relação ao Mercado

O diretor do Morgan Stanley apresenta projeções otimistas para a Selic, estimando uma queda para 11,5% ao final de 2026. Essa previsão é mais agressiva do que a mediana do mercado, divulgada pelo boletim Focus do Banco Central, que projeta uma Selic de 12,25% no fim do próximo ano. Essa diferença reflete a visão mais otimista do Morgan Stanley em relação à trajetória da economia brasileira.

Potencial Inexplorado e Turismo como Fator Positivo

Grandmont ressalta que o Brasil não está explorando todo o seu potencial, citando o setor de turismo como um exemplo. Ele acredita que, com as políticas certas, o país poderia alcançar um crescimento econômico ainda maior. A expectativa é que a redução das taxas de juros, combinada com uma política industrial de longo prazo, impulsione o desempenho do Brasil.

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