Moderna registra prejuízo de US$ 200 milhões em 2025; receita cai 45% e ajusta projeções. A empresa, liderada por Stéphane Bancel, enfrenta menor demanda por vacinas e busca diversificar portfólio
A Moderna registrou um prejuízo líquido de US$ 200 milhões no terceiro trimestre de 2025, uma reviravolta em relação ao lucro de US$ 13 milhões alcançado no mesmo período de 2024. Essa desclassificação é atribuída à diminuição da demanda por seus produtos, especialmente o principal imunizante, que observou uma redução significativa após o período da pandemia.
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A receita total da biofarmacêutica sofreu uma queda de 45%, atingindo US$ 1,02 bilhão. Essa contração se compara ao desempenho do mesmo trimestre de 2024, demonstrando o impacto das mudanças no mercado de vacinas.
Apesar da retração na receita, o resultado superou as expectativas dos analistas da FactSet, que projetavam um faturamento de US$ 879,6 milhões. O prejuízo por ação foi de US$ 0,51, um valor inferior ao previsto pelo mercado, que estimava uma perda de US$ 2,12 por ação.
A Moderna ajustou suas projeções de receita para o ano fiscal, agora prevendo um intervalo de US$ 1,6 bilhão a US$ 2 bilhões, em vez das estimativas anteriores de US$ 1,5 bilhão a US$ 2,2 bilhões. Essa revisão reflete a necessidade de diversificar o portfólio da empresa.
Durante o trimestre, a Moderna introduziu a mNEXSPIKE, uma nova vacina contra a Covid-19, destinada a indivíduos entre 12 e 64 anos com risco de desenvolver complicações graves da doença, bem como para adultos com 65 anos ou mais.
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O CEO Stéphane Bancel destacou que a empresa está se beneficiando de medidas de redução de custos e buscando expandir seu portfólio de vacinas e terapias. A diminuição da demanda pelo imunizante contra a Covid-19 impulsionou essa estratégia de diversificação.
As causas da queda na demanda nos Estados Unidos estão ligadas às menores taxas de imunização, enquanto no exterior a retração foi influenciada pelo encerramento de contratos governamentais e pelo cronograma de entregas de vacinas, conforme reportado pelo Wall Street Journal.
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