Mísseis e drones da Rússia causam cinco mortos na Ucrânia
Moscou intensificou ataques, sobretudo contra a rede elétrica e produção de gás da Ucrânia nas últimas semanas.

Ataque Massivo da Rússia à Ucrânia Causa Destruição e Vítimas
A Rússia lançou um ataque massivo contra a Ucrânia durante a noite de domingo (5), resultando em pelo menos cinco mortos e danos significativos à infraestrutura civil, incluindo instalações de energia, em várias regiões do país. O ataque, que se intensificou nas últimas semanas com foco na rede elétrica e instalações de produção de gás, ocorre em um momento crítico, à medida que o inverno se aproxima e os esforços diplomáticos para resolver o conflito permanecem paralisados.
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Vítimas e Destruição em Lviv
Quatro das vítimas do ataque noturno eram membros de uma mesma família, mortos quando o prédio residencial onde viviam, na região ocidental de Lviv, na fronteira com a Polônia, foi completamente destruído. Equipes de resgate trabalhavam na manhã de domingo, revirando montes de escombros na vila próxima, onde apenas a fundação do prédio restou de pé. Outro parque industrial em Lviv foi incendiado, e partes da cidade ficaram sem energia, conforme relatado pelo prefeito Andriy Sadovyi, que pediu aos moradores que permanecessem em casa enquanto as autoridades combatiam os focos de incêndio.
Ataques em Zaporizhzhia e Outras Regiões
Além de Lviv, ataques também foram registrados em Zaporizhzhia, onde uma pessoa morreu e outras dez ficaram feridas, e em outras regiões como Ivano-Frankivsk, Vinnytsia, Chernihiv, Kherson e Kharkiv, segundo a primeira-ministra Yulia Svyrydenko. A infraestrutura civil foi danificada em Zaporizhzhia e na região norte de Chernihiv, de acordo com o Ministério de Energia da Ucrânia. A empresa estatal ucraniana de gás e petróleo, Naftogaz, afirmou que a Rússia atacou e danificou a infraestrutura de gás, sem fornecer detalhes adicionais.
Resposta Internacional e Alerta na Polônia
O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que as forças russas dispararam mais de 50 mísseis e quase 500 drones. Em resposta, a Polônia, membro da Otan, deslocou aviões para garantir sua segurança aérea, com sistemas de defesa aérea em estado de alerta máximo. Avistamentos de drones e incursões aéreas, incluindo em Copenhague e Munique, geraram preocupação na aviação europeia, levando ao fechamento temporário de aeroportos como o de Vilnius.
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