Mirassol ascende financeiramente: clube paulista se destaca com premiações e novos patrocínios. Clube busca topo do país com foco em resultados e investimentos.
Em 2025, o Mirassol, clube do interior de São Paulo, experimenta uma transformação significativa em seu cenário financeiro. Inicialmente, em 2024, o clube contava com um faturamento de R$ 60 milhões, impulsionado por direitos de transmissão e patrocínios.
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No entanto, o novo modelo de premiação, focado exclusivamente em resultados, elevou o clube a um patamar similar, com a expectativa de alcançar valores próximos aos do ano anterior, quase que inteiramente provenientes de premiações.
A equipe já garantiu a quarta posição na Série B e ainda tem chances de alcançar o terceiro lugar, dependendo dos resultados do Cruzeiro, o que poderia gerar premiações entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões. Com a garantia da participação na fase de grupos da Copa Libertadores em 2026, os clubes participantes receberão um valor fixo de mais de R$ 16 milhões, o que, somado às premiações, deve igualar o faturamento total de 2024.
O Mirassol, atualmente na 132ª posição da lista de clubes com maior arrecadação de premiações (com apenas R$ 400 mil), tem potencial para saltar para o top-10 do país, atingindo valores de até R$ 45 milhões, caso garanta a terceira ou quarta posição no Campeonato Brasileiro.
As premiações abrangem competições como Copa do Mundo de Clubes, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana, Recopa, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Supercopa, Copa do Nordeste, Copa Verde e os campeonatos estaduais. Essa mudança representa um marco para o clube, que busca consolidar sua organização fora de campo.
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A virada de chave do Mirassol foi impulsionada pela venda do atacante Luiz Araújo para o Lille, da França, e pela venda de direitos econômicos em 2018, quando o clube inaugurou seu CT. O clube também se inspirou na Academia de Futebol do Palmeiras, considerada um dos centros de treinamento mais modernos do mundo.
Para a estreia no Brasileirão, o Mirassol anunciou investimentos de R$ 8 milhões em reformas no estádio José Maria de Campos Maia (Maião), incluindo fachada, setor de camarotes, cabines de imprensa, tecnologia de reconhecimento facial nas entradas, substituição do alambrado por proteção de vidro, reforma dos banheiros e melhoria na iluminação do campo.
Além disso, o clube possui a segunda menor folha salarial do elenco, estimada em R$ 5 milhões, ficando atrás apenas do Juventude (R$ 3 milhões).
O Mirassol também viu seus rendimentos aumentarem com a chegada de novos patrocínios, que representam atualmente cerca de R$ 15 milhões por ano. Uma das parcerias mais importantes é com a 7K, que apoia o clube desde que ele frequentava a Série C do Brasileirão.
A empresa enxerga no Mirassol propósitos parecidos aos seus, com perspectivas de crescimento e potencial para novas ações, com gestão estratégica e voltada para os novos negócios do mercado.
O fundador e Presidente do Conselho da Ana Gaming, Nickolas Tadeu Ribeiro de Campos, ressalta: “Quando decidimos apoiar o Mirassol, o clube estava em ascensão para a Série B e demonstrava uma gestão moderna, transparente e altamente profissional, exatamente o tipo de projeto com o qual gostamos de nos associar.
Hoje, ver o Mirassol competindo de igual para igual com os grandes da Série A confirma a assertividade da nossa visão estratégica. Esse crescimento mostra o quanto o interior de São Paulo tem se tornado uma potência em gestão e negócios”.
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