Ministro Moraes ordena perícia médica em saúde de Heleno em caso polêmico

Ministro Moraes ordena perícia médica em Augusto Heleno após contradições no diagnóstico de Alzheimer. STF exige avaliação completa do ex-ministro.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Polícia Federal realize uma perícia médica para avaliar a saúde do general da reserva e ex-ministro Augusto Heleno. O prazo para a conclusão do laudo é de 15 dias. A solicitação surge após declarações contraditórias sobre o diagnóstico de saúde do militar.

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Diagnóstico Contestado

Inicialmente, Heleno informou a uma equipe médica que sofria de doença de Alzheimer desde 2018. No entanto, a defesa do ex-ministro apresentou em petição ao STF que o diagnóstico correto seria de 2025, e não 2018, conforme declarado na época da prisão.

Essa informação foi apurada pelo UOL.

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Solicitação Detalhada do STF

Diante da inconsistência das informações, o ministro Moraes determinou que a perícia médica da Polícia Federal seja completa. A avaliação deve abranger o histórico médico, exames, avaliações neurológicas e neuropsicológicas, incluindo exames de imagem como ressonância magnética e PET, além de avaliar a memória e outras funções cognitivas do réu.

Prazos e Documentação Adicional

O ministro estabeleceu um prazo de cinco dias para que a defesa de Heleno apresentasse documentos relacionados ao estado de saúde do militar e ao diagnóstico de Alzheimer. Além disso, solicitou comprovantes de consultas médicas e a identificação dos médicos que acompanharam a evolução da doença.

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O STF também quer saber se Heleno comunicou o diagnóstico ao serviço de saúde da Presidência da República, Ministério ou outro órgão durante seu período como ministro (2019-2022).

Condenação e Penalidades

Em setembro, Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado, com 84 dias-multa, em decorrência de sua participação na trama golpista. A pena inclui acusações de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Além disso, foi determinada a inelegibilidade por oito anos e o pagamento de uma multa coletiva de R$ 30 milhões por danos morais.

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