Ministro Marinho propõe fim da escala 6×1 e redução da jornada de trabalho; Lula defende fim da escala e novas tecnologias. Debate no Congresso Nacional.
O ministro do Trabalho e Emprego, em declarações feitas na terça-feira, 23 de dezembro de 2025, sinalizou a possibilidade de uma redução imediata da jornada de trabalho, partindo das atuais 44 horas semanais para 40 horas, com um plano subsequente para diminuir gradualmente até 36 horas.
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A proposta reflete uma prioridade do governo, conforme defendido em entrevista ao jornal.
A principal alegação do ministro, Marinho, é que a escala de trabalho 6 X 1, considerada “a mais cruel” e especialmente prejudicial para as mulheres, necessita de revisão urgente. Ele acredita que o Brasil e sua economia estão preparados para essa mudança, juntamente com a eliminação da escala 6 X 1.
O ministro expressou a visão de que uma redução abrupta das 44 para 36 horas teria um impacto significativo no mercado de trabalho e nos custos das empresas, sendo mais viável uma abordagem gradual. Ele ressaltou a importância de um entendimento mútuo entre trabalhadores e empregadores.
Em paralelo, o presidente Lula também defendeu o fim da escala 6 X 1, argumentando que o comércio e a indústria estão preparados para essa transição, e que os avanços tecnológicos permitem a redução da jornada de trabalho. Lula, que já foi dirigente sindical na luta pela redução da jornada para 40 horas, enfatizou a importância de permitir que os trabalhadores tenham mais tempo para a família e estudos.
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No Congresso Nacional, tramitam duas propostas que visam alterar a jornada de trabalho. Uma, apresentada no Senado Federal, está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda apreciação do plenário. A outra, originária da Câmara dos Deputados, encontra-se travada na subcomissão especial sobre o tema e, caso avance, será encaminhada à CCJ da Casa.
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