Ministro israelense defende o armamento da população em resposta a ataque a tiros em Jerusalém
Itamar Ben Gvir visitou Benjamin Netanyahu, que o acompanhou ao local do ataque, para relembrar o “ato heroico” de um militar e de diversos civis que, s…

O ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultradireitista Ben Gvir, solicitou que a população do país seja armada após o tiroteio com seis mortos perpetrado por dois palestinos em um ponto de ônibus próximo a um assentamento em Jerusalém. “As armas salvam vidas, e devemos nos lembrar disso. Faço um apelo aos cidadãos de Israel: armem-se”, declarou o ministro em uma fala no local do ataque, posteriormente compartilhada em sua conta na rede social X (ex-Twitter).
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Gvir se dirigiu ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com quem viajou para o local do ataque, para lembrá-lo do “ato heroico” de um militar e de vários civis que, segundo relatos da polícia, confrontaram os agressores e os mataram.
Foi o ministro quem ordenou a flexibilização das regras sobre a posse de armas por civis em Israel.
Durante a visita ao local, Gvir também solicitou a deportação das famílias dos “terroristas” e criticou a decisão da Suprema Corte israelense no domingo, que determinou que o Serviço Prisional assegure condições básicas de vida e alimentação suficiente para os prisioneiros palestinos.
O ministro da Economia, Bezalel Smotrich, também mencionou o “heroísmo de um bravo soldado e voluntário” que tentou neutralizar os agressores em uma mensagem na sua conta do X, na qual condenou o ataque “terrivel e horrível”.
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Smotrich afirmou que a Autoridade Nacional Palestina “cria e educa seus filhos para assassinar judeus” e deveria “desaparecer do mapa”, solicitando que os vilarejos de origem dos agressores tivessem o mesmo destino de Rafah e Beit Hanoun, cidades no sul e no norte da Faixa de Gaza que sofreram destruição por ataques israelenses.
Na segunda-feira, 12 pessoas ficaram feridas e seis foram mortas em um ataque a tiros, segundo os serviços de emergência israelenses. Um espanhol de 25 anos residente em Israel estava entre os falecidos.
As Forças de Defesa de Israel declararam o envio de tropas para a área do ataque e também para as proximidades da capital da Cisjordânia, Ramallah, “para combater o terrorismo”.
Com informações da EFE.
Fonte por: Jovem Pan