O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, manifestou seu apoio ao advogado-geral da União, Jorge Messias, nesta terça-feira (25). O ministro destacou a capacidade de Messias para o diálogo com as instituições, ressaltando o papel da Advocacia-Geral da União no manejo da crise diplomática com os Estados Unidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contexto da Crise Diplomática
Gilmar Mendes enfatizou que Jorge Messias se mostrou um interlocutor preparado para o governo durante a complexa situação envolvendo os Estados Unidos. A crise diplomática, que se desenvolveu em um contexto específico, demandava uma atuação cuidadosa e eficiente.
Processo de Nomeação
A escolha de Jorge Messias para substituir Luís Roberto Barroso foi tomada pelo presidente Lula na última semana. Para assumir o cargo de ministro no Supremo Tribunal Federal, Messias ainda precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, além de obter o chancelamento de pelo menos 41 senadores no plenário da Casa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Reações do Senado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em nota, afirmou que cada Poder da República atua dentro de suas atribuições, preservando o equilíbrio institucional e o respeito aos ritos constitucionais. Essa declaração ocorreu em um momento de avaliação do processo de nomeação.
Trajetória de Jorge Messias
Jorge Messias, formado pela Universidade Federal de Pernambuco, possui uma trajetória marcada pela atuação técnica e proximidade com o núcleo político do PT. Ele exerceu funções de consultoria jurídica nos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia entre 2011 e 2012, além de ter atuado como subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil durante o governo de Dilma Rousseff.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Sua ascensão na carreira foi notável, especialmente após ser mencionado em um telefonema grampeado pela Operação Lava Jato, durante o governo de Dilma Rousseff. Posteriormente, Messias coordenou a equipe jurídica do governo de transição, no fim de 2022, e assumiu a Advocacia-Geral da União, consolidando uma reputação de discrição e competência técnica.
Sua boa relação com ministros do Supremo, somada à confiança do presidente e ao perfil evangélico, contribuíram para a escolha de Messias ao STF.
