Ministro critica “populismo à base de sangue” em críticas a operações policiais no Rio. Ele defende foco em inteligência e investigação financeira contra o PCC.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República declarou, na segunda-feira, 3 de novembro de 2025, que certos políticos adotam uma estratégia de “populismo à base de sangue” ao criticar operações policiais recentes nos complexos da Maré e do Alemão, no Rio de Janeiro.
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A fala ocorreu durante um evento da Casa Parlamento, organizado pela Esfera Brasil, em Brasília, representando uma indireta ao governador do estado do Rio de Janeiro, filiado ao PL.
O ministro diferenciou duas formas de abordar o combate ao crime organizado. Ele argumentou que uma delas consiste em realizar confrontos diretos, utilizando-os como espetáculo político, sem gerar resultados duradouros. A outra abordagem, segundo ele, é atacar as raízes da criminalidade, o que, segundo ele, o governo do PT está implementando.
O ministro expressou críticas à lógica de ocupações policiais em áreas de baixa renda, argumentando que tratar as famílias que vivem nessas comunidades como criminosas, apenas pela presença do crime organizado, é uma postura preconceituosa e desumana.
Ele enfatizou a necessidade de uma análise mais aprofundada da situação.
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O ministro defendeu uma estratégia baseada em inteligência e investigação financeira, destacando o trabalho do governo federal, exemplificado pela operação que visava postos de gasolina e fintechs financiadoras de grupos criminosos como o PCC. Ele ressaltou a importância de identificar e interromper as fontes de financiamento do crime organizado.
O ministro afirmou que a operação policial mais eficaz é a de inteligência, que visa desmantelar os comandos do crime organizado, que frequentemente estão infiltrados nas instituições e lavando dinheiro por meio de estruturas formais. Ele defendeu um investimento maior nesse tipo de ação.
O ministro enfatizou a diferença entre operações ostensivas e ações de investigação, citando o número de fuzis apreendidos em operações de inteligência, sem disparar um único tiro, como um exemplo do modelo a ser adotado. Ele defendeu que o país deve investir nesse modelo, combatendo o crime organizado de forma firme e inteligente, sem demagogia.
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