Ministra do STF, Cármen Lúcia, cobra ação urgente contra violência de gênero. Denúncia do caso Taynara Souza Santos e busca por rede nacional de proteção
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, expressou a necessidade de uma atuação imediata do Judiciário no enfrentamento da violência contra a mulher. A declaração foi feita durante uma entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, em referência ao caso de Taynara Souza Santos, de 31 anos, ocorrido na zona norte de São Paulo em 30 de novembro.
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A ministra defendeu a criação de uma rede nacional de proteção às vítimas, com foco em prevenção, acolhimento e no combate contínuo às agressões. Segundo ela, a falta de espaços adequados de apoio contribui para que as mulheres retornem aos ambientes de violência, elevando os riscos de novas agressões.
A situação exige medidas urgentes para proteger as mulheres vulnerabilizadas.
Cármen Lúcia ressaltou que o receio de retaliações é um obstáculo significativo para que as vítimas denunciem seus agressores. A permanência em um ambiente de violência, sem acesso a apoio, aumenta os riscos de novas agressões e a necessidade de intervenção imediata.
A ministra também enfatizou a importância de investimentos em educação como parte fundamental da estratégia de combate à violência de gênero. Ela acredita que uma transformação profunda do cenário requer a colaboração entre a sociedade e o poder público, com destaque para o Ministério da Educação.
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A mudança cultural, segundo Cármen Lúcia, é essencial para interromper a violência contra as mulheres.
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