Ministério Público Determina Verificação de Câmeras Corporais em Operação Policial

O Ministério Público determinou que sejam verificadas as câmeras corporais utilizadas pelos policiais que participaram de uma operação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos da e , que resultou em prisões. Foram realizadas mais de 100 prisões e apreendidas 118 armas, a maioria fuzis, além de 14 artefatos explosivos.

O procurador-geral de Justiça do Estado, Antônio Campos Moreira, enfatizou que o acesso e a checagem das imagens são componentes cruciais da investigação sobre as mortes ocorridas durante a ação policial. A equipe do Ministério Público busca entender detalhadamente o que ocorreu no local.

Análise da Operação e Coleta de Evidências

Questionado sobre o número de câmeras utilizadas pelos policiais na operação, o procurador afirmou que todas as informações sobre o ocorrido dependerão inicialmente de um relatório circunstanciado apresentado pelas polícias envolvidas. A partir desse relatório, juntamente com as imagens, laudos de necropsia e laudos de confronto balístico, o Ministério Público produzirá uma análise técnica independente.

O procurador ressaltou que a apuração dos fatos é complexa, devido ao confronto ter ocorrido em uma área de mata fechada. No entanto, a implementação de protocolos específicos permitirá que o Ministério Público forme uma visão técnica precisa dos eventos.

Investigação Abrangente e Testemunhas

Antônio Campos Moreira informou que o Ministério Público irá coletar depoimentos, não apenas da cadeia de comando, mas desde a autorização da operação, passando pelo planejamento e pela execução das diligências. A equipe também buscará pessoas dispostas a testemunhar sobre os fatos.

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O procurador destacou que o Ministério Público possui uma estrutura para monitorar as operações policiais e um canal direto de comunicação com a população. Todas as pessoas que procurarem o Ministério Público serão ouvidas e o conjunto de informações será utilizado para formar uma visão técnica do problema.