Ministério Público acusa Duílio Alves de apropriação indébita; MP pede R$ 31 mil de indenização ao Corinthians. Ação detalha gastos com freeshops e viagens.
O Ministério Público de São Paulo formalizou uma acusação contra Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do Sport Club Corinthians Paulista, por apropriação indébita. A ação, apresentada na segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, pelo promotor Cássio Conserino, aponta o uso de cartões corporativos do clube para cobrir despesas pessoais.
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A acusação detalha gastos em locais como freeshops, restaurantes, hotéis, salões de cabeleireiro e lojas de artigos náuticos, além de compras em sites de vestuário.
O Ministério Público estima que os gastos pessoais, somados, totalizem R$ 41.822,62, já considerando a inflação. Além da devolução desse valor, a promotoria solicita uma indenização adicional de R$ 31.366,96, referente a danos materiais ao Corinthians.
O promotor Conserino solicitou à Justiça diversas medidas cautelares contra Duilio Monteiro Alves, incluindo a proibição de acesso às instalações do Corinthians, contato com testemunhas e dirigentes, suspensão de funções associativas, proibição de deixar o país sem autorização judicial, proibição de viagens dentro do país por mais de cinco dias sem autorização e monitoramento eletrônico.
A defesa de Duilio Monteiro Alves afirma que os gastos com o cartão corporativo durante sua gestão totalizaram cerca de R$ 35 mil e estavam em linha com as atribuições do cargo. A defesa também ressalta que despesas pessoais, inferiores a R$ 1.300, foram reembolsadas, sem prejuízo ao clube.
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A defesa enfatiza que as contas da gestão foram aprovadas por órgãos internos e que a denúncia não implica em condenação.
A defesa de Duilio Monteiro Alves declarou que tomou conhecimento da denúncia e que os gastos realizados durante sua gestão presidencial, ao longo de aproximadamente três anos, não ultrapassaram R$ 35 mil, valor compatível com as atribuições institucionais.
A defesa ressalta que as despesas estavam vinculadas a atividades da Presidência do clube, envolvendo compromissos oficiais, deslocamentos e agendas institucionais. A defesa também afirma que as contas da gestão foram aprovadas por órgãos internos do clube e que a denúncia não representa condenação.
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