Ministério da Saúde intensifica combate ao Aedes aegypti com novas ações e vacina

Ministério da Saúde intensifica Dia D contra Aedes aegypti, com foco em prevenção de dengue, zika e chikungunya. Alerta: 30% das cidades em alerta.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério da Saúde promoveu, neste sábado, 8, o Dia D contra o Aedes aegypti, com o objetivo de intensificar as medidas de prevenção às arboviroses, incluindo dengue, zika e chikungunya. A campanha nacional mobilizou ações em todos os estados e municípios, buscando reduzir a proliferação do mosquito transmissor.

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As ações incluem mutirões de limpeza, visitas domiciliares de agentes de combate e atividades educativas para conscientizar a população.

Dados Atualizados sobre a Dengue

De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, 30% das cidades brasileiras estão em estado de alerta para a dengue. Um levantamento recente identificou que mais de 3.2 mil municípios registraram a presença da maior parte das larvas do mosquito em locais como vasos, pneus, caixas d’água, cavidades de árvores e calhas.

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Situação em São Paulo

O estado de São Paulo lidera o número de casos prováveis de dengue em 2025, com 893.245 registros, conforme dados do ministério. Além do Dia D, o governo paulista intensificará as ações entre os dias 10 e 14 de novembro, abrangendo visitas domiciliares, mutirões de limpeza e orientação à população em todos os 645 municípios.

Riscos e Medidas de Prevenção

O ministério alerta para o risco de expansão da doença devido às mudanças climáticas, que favorecem a proliferação do mosquito. A população é orientada a procurar ajuda médica em caso de sintomas como febre alta, dor atrás dos olhos, dor nos músculos e articulações, manchas avermelhadas, coceira na pele e náusea.

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Vacinação e Investimentos Futuros

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina contra a dengue Qdenga para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O governo planeja investir R$ 183,5 milhões em medidas como a implementação de estações com larvicidas, o uso de mosquitos estéreis e a ampliação do método Wolbachia para 70 cidades.

A expectativa é que a vacina do Instituto Butantan seja aprovada até o fim do ano, com a disponibilização de 40 milhões de doses em 2026.

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