Ministério da Fazenda Busca Equilíbrio Fiscal com Selic em 15% em 2025

Ministério da Fazenda busca equilíbrio fiscal com “caminho do meio”. Dario Durigan declara que governo busca sustentabilidade das contas públicas, evitando excessos e políticas puramente fiscais

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(Imagem de reprodução da internet).

Ministério da Fazenda Busca Equilíbrio Fiscal com “Caminho do Meio

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, declarou nesta quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, que o governo busca um equilíbrio fiscal, denominado “caminho do meio”, para garantir a sustentabilidade das contas públicas. Durigan enfatizou a necessidade de evitar gastos excessivos, defendidos por setores da esquerda, e também medidas puramente focadas na área fiscal, como propõe a centro-direita.

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A declaração foi feita em um seminário na Câmara dos Deputados, discutindo os dois anos da aprovação do arcabouço fiscal.

Desafios do Equilíbrio Fiscal e a Selic em 15%

Durigan argumentou que um aumento descontrolado nos gastos, como defendido por alguns na esquerda, comprometeria o crescimento sustentável do país. Da mesma forma, uma política fiscal restritiva, sem considerar o impacto na população, conforme defendido por setores da centro-direita, não seria viável.

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O objetivo, segundo ele, é encontrar um ponto de equilíbrio entre as necessidades do país e a responsabilidade fiscal.

Aprovação do PLP e a Convergência Fiscal

O Ministério da Fazenda está trabalhando para fechar as contas de 2026, aguardando a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) que visa reduzir benefícios fiscais para empresas. A aprovação deste projeto, segundo Durigan, garantirá um superávit no próximo ano. O secretário também destacou a necessidade de convergência entre a política fiscal e a política monetária, em relação à taxa Selic, atualmente em 15% ao ano.

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Selic em 15% e o Posicionamento do Brasil no Ranking Global

A taxa Selic em 15% ao ano, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, marca o quarto encontro consecutivo em que a taxa permaneceu no mesmo patamar. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de juros reais, considerando a inflação.

Apesar do recuo, o juro real brasileiro ainda é menor que o da Turquia.

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