Ministério aponta riscos fiscais em 9 estatais, incluindo Correios e Docas. Relatório detalha vulnerabilidades em gestão de aeroportos e cunhagem de moeda. Risco fiscal em empresas como Eletrobras e Docas
O Ministério da Fazenda emitiu um alerta sobre riscos fiscais em nove das 27 empresas estatais federais. A análise, contida no 7º Relatório de Riscos Fiscais da União (lançado em 7 de novembro de 2025), detalha a exposição do governo a potenciais desvios no planejamento das contas públicas.
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O documento, disponível em formato PDF (2MB), mapeia a situação atual.
As operações que despertam maior preocupação incluem a gestão de aeroportos, a cunhagem de moeda e o serviço postal. A análise do Tesouro aponta para vulnerabilidades significativas nesses setores, exigindo atenção redobrada.
A lista de empresas sob escrutínio inclui a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, além de Docas como a Codern. A situação da Codern é particularmente delicada, com o relatório apontando para riscos relacionados a arrendamentos, necessidade de investimentos em infraestrutura e a possível desvinculação do Porto de Maceió, que representa 72% da receita líquida da empresa em 2024.
O relatório indica que os Correios correm risco de precisar de auxílio financeiro. O presidente da estatal, Emmanoel Rondon, já havia declarado em outubro a importância de um empréstimo para impulsionar mudanças na empresa, que apresentou um prejuízo de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025.
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O prejuízo acumulado, que atingiu R$ 2,6 bilhões no ano anterior, já era quatro vezes maior do que o registrado em 2023.
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