O câncer de mama continua sendo a principal causa de morte entre mulheres no Brasil, evidenciando a necessidade urgente de ampliar o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado. O Ministério da Saúde tem intensificado seus esforços para combater essa doença.
O Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para a realização de mamografias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo mulheres a partir dos 40 anos, mesmo sem apresentar sintomas. Essa medida visa aumentar a detecção precoce da doença.
As iniciativas incluem a incorporação do Trastuzumabe Entansina, um medicamento de última geração para o tratamento do câncer de mama HER2-positivo, e a aquisição de carretas móveis para realizar exames em locais de difícil acesso.
O governo investiu R$ 159,3 milhões na compra de 34.400 frascos-ampola do Trastuzumabe Entansina, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por este medicamento. A negociação resultou em uma redução de aproximadamente 50% no preço, gerando uma economia de R$ 165,8 milhões.
A primeira remessa do medicamento, com 11.978 unidades, foi entregue em junho de 2026, com a expectativa de que, até 2025, 1.144 pacientes com câncer de mama HER2-positivo sejam beneficiados. A previsão é que o tratamento reduza em até 50% a mortalidade entre esses pacientes.
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Adicionalmente, o governo investiu R$ 18,9 milhões na aquisição de 28 carretas móveis, que iniciarão a realização de 130 mil procedimentos e atenderão 42.500 pacientes em 22 estados. O plano é expandir a atuação dessas unidades para 150, abrangendo todo o país.
As carretas móveis oferecem serviços como mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama, além de exames ginecológicos e de colo do útero, facilitando o acesso à saúde da mulher.