Jair Bolsonaro e o PL venceram eleições legislativas na Argentina, em resultado apertado no domingo (26.out). Leia no Poder360.
As ações de empresas argentinas apresentaram forte valorização no mercado de Nova York após o presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), conquistar uma vitória expressiva nas eleições legislativas realizadas no domingo (26.out.2025), ampliando significativamente sua base no Congresso.
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Durante as negociações “after hours” – realizadas após o horário regular da Bolsa norte-americana –, os papéis do Grupo Supervielle avançaram cerca de 15,16%, os do Banco Galicia subiram 12,9% e os da petrolífera estatal YPF tiveram alta de aproximadamente 12%.
A valorização das ações reflete a reação imediata do mercado financeiro internacional ao resultado das eleições. A duplicação da base de apoio de Milei no Congresso amplia as chances de aprovação de sua agenda econômica, que enfrenta um cenário legislativo fragmentado e desafios econômicos persistentes.
O “criptodólar” – cotação do dólar negociado via criptomoedas ou fora dos canais oficiais – caiu cerca de 137 pesos após a divulgação do resultado eleitoral. As oscilações foram registradas nas negociações de domingo (26.out) à noite, em um momento de expectativa sobre os próximos passos da política econômica argentina.
A vitória de Milei se deu com o aporte financeiro de US$ 20 bilhões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano). Essa ajuda desempenhou um papel estratégico na campanha, permitindo a mobilização de recursos, publicidade e apoio a candidatos alinhados à Casa Rosada.
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A vitória oferece a Milei uma maior margem de manobra no Congresso, abrindo caminho para privatizações, reformas trabalhistas e cortes fiscais planejados.
Apesar do fortalecimento, a polarização política e as resistências provinciais podem exigir negociações cuidadosas. A vitória de Milei representa também uma mensagem política sobre o apoio à agenda ultraliberal na Argentina e reforça o papel de aliados internacionais em campanhas regionais.
O presidente entra na segunda metade de seu mandato com maior controle no Legislativo, mas com o desafio de equilibrar reformas radicais e estabilidade institucional.
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