Milei e Trump selam apoio financeiro em encontro crucial para reformas
Presidente argentino busca garantir detalhes do auxílio financeiro após instabilidade cambial e dificuldades no Congresso, sob nova luz.

Argentina Busca Apoio dos EUA para Estabilizar Economia
O presidente argentino, Javier Milei, embarcou nesta segunda-feira (13) para Washington, onde se reunirá com seu aliado, Donald Trump, na terça-feira (14). O encontro ocorre após os Estados Unidos anunciarem um apoio financeiro para estabilizar o mercado argentino, visando aliviar a volatilidade cambial e a pressão sobre o plano de reformas de Milei, que tem buscado controlar a inflação com medidas de ajuste fiscal.
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A viagem busca consolidar o apoio americano, especialmente após semanas de incertezas no Congresso e na economia argentina. Milei enfatizou que os Estados Unidos reconheceram a importância da Argentina como aliado estratégico e parceiro de ideias de liberdade. A reunião com Trump na Casa Branca, marcada para o meio-dia (13h00 no horário de Brasília), terá uma agenda “de múltiplos temas”, segundo o presidente argentino.
O pacote de apoio financeiro, anunciado pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, inclui compras diretas de pesos no mercado para sustentar o valor do dólar e um “swap” (troca de moedas) de 20 bilhões de dólares (cerca de 109 bilhões de reais) com o Banco Central. Bessent destacou a situação de “aguda falta de liquidez” da Argentina, afirmando que os Estados Unidos são capazes de agir “rapidamente”. O anúncio gerou alívio no mercado financeiro argentino e reduziu a pressão cambial.
O governo argentino, por meio do ministro da Economia, Luis Caputo, descartou a dolarização da economia e negou que haja planos de modificar o esquema cambial após as eleições legislativas. O governo também negou que os Estados Unidos tenham exigido o fim do acordo de swap entre Argentina e China, renovado em 2024 por um ano. O chefe de Gabinete, Guillermo Francos, afirmou que “não acredito que parte do acordo seja afastar a China da Argentina”.
Com informações da AFP
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