Presidente argentino critica lentidão do Mercosul e da União Europeia. Milei cobra respostas rápidas e avalia criticamente a relação entre os blocos econômicos.
O presidente argentino, representando o partido La Libertad Avanza (direita), expressou sua insatisfação com a relação entre o Mercosul e a União Europeia, classificando-a como marcada por uma “lentidão” preocupante. A declaração foi proferida durante o discurso apresentado na sessão plenária da 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Bloco.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Referindo-se a acordos entre os blocos econômicos, o presidente Milei afirmou que, após “décadas de negociações”, não foi possível finalizar um acordo comercial. Segundo ele, os países não dispõem de “10 anos a perder com discussões administrativas”.
A prioridade, segundo o presidente, é a necessidade de respostas rápidas aos desafios econômicos enfrentados pelas nações do Mercosul.
Milei enfatizou que o tempo necessário para alcançar esses acordos não corresponde às demandas atuais. Ele argumentou que “o tempo da oportunidade econômica é sempre breve” e que não pode ser comprometido pela “eternidade da burocracia e da política”.
O presidente criticou a incapacidade do bloco em cumprir seus objetivos originais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O presidente destacou que o Mercosul “nasceu com uma missão clara de promover o comércio, aumentar a prosperidade, integrar mercados e elevar a competitividade e nenhum desses objetivos centrais se cumpriram”. Ele apontou a ausência de um “mercado comum”, a falta de “livre circulação efetiva”, a ausência de “coordenação macroeconômica”, a “falta de harmonização normativa real” e a “ausência de incremento significativo do comércio interno”. Adicionalmente, o presidente ressaltou que as “tarifas externas do Mercosul estão entre as mais altas do mundo”.
Durante a cúpula, houve uma expectativa em relação a um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, após negociações informais para proteger os agricultores da UE de um aumento excessivo de produtos do Mercosul. No entanto, a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, adiou a assinatura do acordo para janeiro de 2026.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!