México registra a pobreza mais baixa em quatro décadas, celebrando um progresso significativo

A Quarta Transformação retirou 13 milhões de mexicanos da pobreza, diminuindo a desigualdade e expandindo os direitos.

18/08/2025 21:04

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México registra a pobreza mais baixa em quatro décadas, celebrando um progresso significativo
(Imagem de reprodução da internet).

O México alcançou o nível mais baixo de pobreza nos últimos 40 anos. No último mandato, a Quarta Transformação conseguiu retirar mais de 13,4 milhões de pessoas da pobreza, cumprindo uma de suas principais premissas: “Pelo bem de todos, primeiro os pobres”. Os dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI).

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A presidente Claudia Sheinbaum Pardo classificou essa realização como “uma proeza” e declarou que deve ser causa de grande orgulho para todos os mexicanos. Ela se manifestou neste domingo (17) durante uma cerimônia oficial em Ecatepec, um dos municípios mais vulneráveis do Estado do México.

“Há quem não queira reconhecer este resultado”, afirmou a mandatária, ressaltando que essa conquista é fruto da transformação do modelo de desenvolvimento nacional, com foco na redistribuição da riqueza e no direcionamento dos recursos públicos aos setores mais carentes – diferente dos governos passados, quando os investimentos favoreciam apenas uma pequena parte da população.

Ela também recordou que, nesse período, a Pesquisa Nacional de Renda e Despesa das Famílias, divulgada há algumas semanas, indicou que a desigualdade entre o decil mais rico e o mais pobre diminuiu, porém ainda é de 14 vezes superior.

Em 40 anos, a pobreza no México não havia diminuído de fato; ao contrário, aumentou. Atualmente, esse resultado indica que o percentual da população em situação de pobreza é o mais baixo em quatro décadas, o que significa que as pessoas vivem com mais bem-estar.

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Entre 2006 e 2018, o número de pessoas em situação de pobreza no país cresceu em 15,3 milhões, convertendo o México em uma “fábrica de pobres” ao longo de dois governos consecutivos.

A Sheinbaum atribuiu essas mudanças ao novo modelo de desenvolvimento impulsionado pela Quarta Transformação, iniciado com o governo de Andrés Manuel López Obrador e continuado em sua administração. Ela destacou que esse avanço foi possível graças ao aumento do salário mínimo, à continuidade e à ampliação dos Programas de Bem-Estar e ao crescimento do investimento público e privado, que resultou na geração recorde de empregos no país.

De acordo com os dados oficiais do INEGI, a pobreza é entendida sob uma ótica multidimensional, abrangendo indivíduos que não obtêm acesso aos bens e serviços essenciais em áreas como educação, saúde, previdência social, habitação e alimentação.

Não se limita ao crescimento da renda dos setores mais pobres da sociedade, mas também ao acesso de mais de 13,4 milhões de mexicanos a direitos que antes lhes eram negados.

A presidente Claudia Sheinbaum ressaltou que, por mais de três décadas, o México adotou um modelo neoliberal, em vigor de 1982 a 2018, que defendia a primazia do setor privado sobre o público. “Essa abordagem sustentava que seria mais vantajoso que tudo fosse privado e que o setor público deixasse de existir, sem capacidade de oferecer serviços ou desenvolver atividades em benefício da população, sendo essa função exercida pelas empresas privadas”, afirmou, enfatizando que a privatização não progrediu devido à sua “não permissão”.

Em contraposição à abordagem neoliberal, a governante destacou que a educação e a saúde são direitos fundamentais dos mexicanos, garantidos pela Constituição. “Estamos comprometidos em restabelecer o acesso a esses direitos do povo do México”, declarou.

A Sheinbaum atribuiu a diminuição da pobreza a diversas ações estratégicas do governo. “A principal razão pela qual muitos mexicanos deixaram de viver na pobreza é o aumento do salário mínimo, que também elevou os salários de outros trabalhadores”, declarou.

Em segundo lugar, ressaltou os Programas de Bem-Estar, que atualmente são vistos como direitos e não apenas como auxílios direcionados, citando a Pensão Universal ao Idoso, que atende 13 milhões de pessoas, como ilustração de que “a pensão é um direito do povo do México”.

Ademais, recordou das bolsas para estudantes do ensino médio público, das pensões para pessoas com deficiência, dos auxílios a pequenos agricultores com menos de dois hectares e do programa Sembrando Vida, que atende cerca de meio milhão de pessoas, destacando que, por meio dos Programas de Bem-Estar, a Quarta Transformação beneficiou mais de 30 milhões de famílias.

Fonte por: Brasil de Fato

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