Aprovou-se, na quarta-feira (10 de dezembro de 2025), tarifas que podem chegar a 50% sobre importações da China e de outros países asiáticos. O objetivo é fortalecer a indústria nacional, apesar da resistência de grupos empresariais. Segundo informações, a medida elevará as taxas sobre mais de 1.400 produtos, incluindo têxteis, vestuário, aço, autopeças, plásticos e calçados, provenientes de nações sem acordos comerciais com o México, como China, Índia, Coreia do Sul, Tailândia e Indonésia.
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Impactos e Reações
A maioria dos produtos terá tarifas de até 35%. O governo chinês solicitou à presidente mexicana (Morena, esquerda) que revogue a barreira tarifária e alertou sobre possíveis retaliações. Analistas e o setor privado indicam que a medida visa acalmar os Estados Unidos, antecipando a revisão do acordo comercial USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) em julho de 2026.
Projeções Econômicas e Argumentos
Estimativas apontam para uma receita adicional de US$ 3,76 bilhões no próximo ano para o México, que busca reduzir seu déficit fiscal. Senadores de diferentes partidos expressaram opiniões divergentes. Um senador da oposição (PAN, direita) destacou a proteção de setores locais desvantajados e a geração de empregos.
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Por outro lado, ressaltou que a tarifa representa um imposto adicional para os consumidores e que os recursos arrecadados deveriam ser transparentes.
Defesa da Medida
O senador Morena (partido governista) defendeu a medida, afirmando que os ajustes impulsionarão a participação de produtos mexicanos nas cadeias de suprimentos globais e protegerão empregos em setores-chave. Ele enfatizou que a iniciativa é um instrumento para orientar a política econômica e comercial em benefício do bem-estar geral.
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Considerações Finais
A aprovação das tarifas reflete a complexidade das relações comerciais internacionais e a busca do México por equilibrar a proteção de sua indústria com as pressões externas, especialmente dos Estados Unidos, em um contexto de competição por influência na América Latina.
