Meta reavalia metaverso após investimentos bilionários. CEO Mark Zuckerberg sob pressão. Ações da Meta sobem 7% com revisão do metaverso.
As ações da Meta, anteriormente conhecida como Facebook, apresentaram um aumento de 7% no início da quinta-feira (4), em resposta a um relatório da Bloomberg. O CEO Mark Zuckerberg está sendo alvo de atenção devido ao desempenho do metaverso, um projeto que consumiu bilhões de dólares nos últimos quatro anos.
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A CNN não confirmou a informação, e a Meta não forneceu um comentário imediato. As ações encerraram o dia com uma alta de 3,4%.
Após quatro anos de investimentos significativos, o metaverso, que foi a principal aposta do CEO Zuck, parece estar em declínio. Inicialmente, a Meta estabeleceu uma meta de 500 mil usuários ativos mensais no Horizons Worlds até o final de 2022, mas revisou essa projeção para quase metade no mesmo ano.
O projeto, que envolve a criação de mundos virtuais imersivos, enfrentou ceticismo tanto de investidores quanto dos usuários da internet.
O conceito do metaverso era nebuloso, especialmente considerando que a população estava se recuperando do isolamento da Covid-19 e buscando interações presenciais. A ideia de passar tempo em mundos virtuais, com avatares digitais interagindo e comprando itens uns dos outros, não ressoou com o público.
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A participação exigia o uso de um headset de US$ 400, o que representava uma barreira de entrada significativa.
A mudança de marca da Meta, juntamente com a imagem do avatar quadrado de Zuckerberg com um olhar inexpressivo no metaverso, gerou críticas devido à qualidade surpreendentemente baixa dos gráficos, mesmo após um ano de desenvolvimento. A Meta está agora recrutando Alan Dye, o principal designer da Apple, para liderar um novo estúdio de integração de hardware, software e IA, demonstrando a importância da estética no projeto.
A Meta está redirecionando as economias dos cortes no metaverso para outros projetos, incluindo óculos de IA e dispositivos vestíveis, buscando consolidar sua dominância no mercado. Apesar de manter uma liderança de 61% no mercado de óculos inteligentes e dispositivos de RA/RV, segundo a IDC Global, Wall Street continua preocupada com a disposição de Zuckerberg em investir em tecnologias não comprovadas, incluindo a inteligência artificial.
Apesar dos desafios, Zuckerberg permanece otimista, afirmando que o risco é maior se a Meta não continuar investindo em projetos inovadores. A empresa está aprendendo com os erros do passado e adaptando sua estratégia para o futuro, buscando novas oportunidades de crescimento no mercado de tecnologia.
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