Meta vence ação antitruste da FTC após análise do caso. Juiz James Boasberg decide que a gigante não detém monopólio em redes sociais.
A Meta saiu vitoriosa em um histórico julgamento antitruste que vinha ameaçando obrigar a empresa a se desfazer de algumas de suas operações. O juiz distrital dos Estados Unidos, James Boasberg, decidiu nesta terça-feira (18) que a gigante de tecnologia não detém monopólio em redes sociais, refutando as alegações da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).
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O órgão regulador também acusava a empresa de implementar políticas que dificultavam a entrada de rivais menores no mercado. Contudo, o juiz Boasberg determinou que a agência não conseguiu apresentar provas concretas de que a Meta exercia poder de monopólio no momento atual.
A aquisição do Instagram por US$ 1 bilhão em 2012 e o da WhatsApp por US$ 22 bilhões em 2014 foram aprovadas pela FTC na época. Essas transações representam investimentos significativos na expansão da Meta no cenário digital.
Na sua decisão, o magistrado ressaltou que o cenário das redes sociais evoluiu consideravelmente desde que a FTC iniciou a ação em 2020. A dinâmica do mercado mudou drasticamente, influenciando a avaliação do caso.
Um novo fator relevante que surgiu durante o processo foi o crescimento do TikTok como principal concorrente da Meta. A plataforma chinesa, que não era mencionada nas primeiras análises do caso em 2021 e 2022, ganhou destaque como o principal rival da empresa.
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A decisão foi divulgada após o término das audiências sobre o caso, que se estenderam até maio deste ano. O julgamento teve como foco a análise do impacto das estratégias da Meta no mercado de redes sociais.
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