Meta compra Manus AI em negócio de US$ 2 bilhões! Startup chinesa, que fazia agentes de IA, agora integra seus sistemas à Meta. Assinaturas e APIs em foco.
A Meta Platforms concluiu a aquisição da Manus AI em 29 de dezembro, marcando um novo capítulo na busca por aplicações práticas de inteligência artificial. O negócio demonstra uma mudança no mercado, que agora valoriza sistemas de IA capazes de gerar resultados imediatos, em vez de apenas grandes modelos de linguagem.
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A transação, avaliada em mais de US$ 2 bilhões, conforme reportado pela Bloomberg, representa uma investida incomum de uma grande empresa americana em uma startup asiática.
Antes da aquisição, a Manus AI apresentava números notáveis no setor. A startup registrava uma receita anual recorrente estimada em US$ 125 milhões, proveniente da venda de assinaturas corporativas para seus agentes de IA. Esse desempenho se distingue do modelo adotado por empresas como OpenAI e Anthropic, que dependiam de investimentos massivos antes de estabelecerem modelos de monetização claros.
A Manus AI se especializa no desenvolvimento de agentes de IA, softwares projetados para executar tarefas digitais de forma autônoma, sem a necessidade de interação humana constante. As funções oferecidas incluem a triagem de currículos, a criação de roteiros de viagem e a análise inicial de ações financeiras, utilizando comandos simples.
Essa abordagem se distancia dos chatbots tradicionais, que exigem prompts contínuos, e se aproxima de aplicações de IA diretamente voltadas para o uso corporativo.
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Originalmente fundada na China sob o nome Butterfly Effect, a empresa transferiu sua sede para Cingapura e expandiu suas operações globalmente. A Manus AI recebeu investimentos de diversos grupos, incluindo Tencent, ZhenFund e HSG, além da americana Benchmark, que liderou uma rodada de investimento avaliada em cerca de US$ 500 milhões poucos meses antes da venda à Meta.
Analistas da Bloomberg Intelligence avaliam que a compra da Manus AI preenche uma lacuna na estratégia da Meta, que não possuía aplicações práticas construídas sobre seus próprios modelos de base. A aquisição é vista como um primeiro passo para a criação de um negócio de assinaturas e APIs, ligado diretamente aos investimentos da empresa em IA, e para a integração do serviço Manus a produtos como Facebook, Instagram, WhatsApp e dispositivos de realidade aumentada.
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