Meta revela receita de US$ 16 bilhões em anúncios de “alto risco”. Documentos indicam 10% da receita anual e envolvimento em 1/3 dos golpes nos EUA.
Em novembro de 2025, a Meta revelou ter projetado uma receita de US$ 16 bilhões proveniente de anúncios classificados como de “alto risco”, que incluíam potenciais golpes ou produtos ilegais. Esse valor representa aproximadamente 10% da receita anual da gigante da tecnologia.
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Documentos internos da empresa, incluindo os de Facebook, Instagram e WhatsApp, indicam que as plataformas exibem diariamente até 15 bilhões de anúncios categorizados como de “alto risco”. A remoção desses anúncios depende de uma taxa de 95% de certeza de que são fraudulentos.
Quando a probabilidade de fraude é alta, mas não atinge a taxa de 95%, a Meta aumenta os valores cobrados pela publicidade. A empresa prioriza a maximização da receita, mesmo com a exposição a riscos.
Análises internas apontam que as plataformas da Meta estiveram envolvidas em 1/3 de todos os golpes bem-sucedidos nos Estados Unidos, conforme uma apresentação de maio de 2025. A Meta também enfrenta a possibilidade de multas regulatórias de até US$ 1 bilhão.
Andy Stone, porta-voz da Meta, classificou os documentos como uma “visão seletiva” que distorce a abordagem da empresa. Ele argumentou que a estimativa de 10% da receita em 2024 era “aproximada e excessivamente abrangente”, incluindo “muitos” anúncios legítimos.
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Stone enfatizou que a Meta “combate agressivamente fraudes e golpes” devido à rejeição desse conteúdo por usuários, anunciantes e pela própria empresa. Um documento interno de 2024 estabeleceu a meta de reduzir os golpes com anúncios em até 50% em alguns mercados.
Uma análise interna de abril de 2025 sobre comunidades online onde fraudadores discutem suas atividades concluiu que é mais fácil anunciar golpes nas plataformas da Meta do que no Google.
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