Crise Migratória e Democracia na Venezuela: Manifestação de Preocupação no Mercosul
Presidentes da Argentina, Paraguai, Panamá e Bolívia, juntamente com autoridades do Equador e Peru, emitiram uma declaração conjunta em resposta à crise humanitária e migratória na Venezuela. A manifestação, ocorrida durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Foz do Iguaçu (PR), expressa profunda preocupação com a situação no país vizinho.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O comunicado, assinado por Javier Milei (Argentina), Santiago Peña (Paraguai), José Raúl Mulino (Panamá) e Fernando Aramayo (Bolívia), reforça o apelo pela restauração da democracia venezuelana. A declaração enfatiza a necessidade de o governo venezuelano cumprir as normas internacionais e garantir os direitos dos cidadãos privados de liberdade.
A carta destaca o crescente abismo dentro do Mercosul em relação à Venezuela, um país suspenso da união aduaneira desde 2016. Durante o encerramento da cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou sobre os riscos de intervenção externa no país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Javier Milei, por sua vez, manifestou apoio à pressão militar dos Estados Unidos sobre o governo de Nicolás Maduro. O Mercosul, composto por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia, busca soluções para a complexa situação na Venezuela, enquanto o Equador e o Peru mantêm-se como Estados Associados ao bloco.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
