Mercosul e União Europeia adiam cúpula em Foz do Iguaçu: impasse no acordo

Luiz Inácio da Silva recebe líderes do Mercosul e União Europeia em Foz do Iguaçu. Acordo comercial é adiado devido a pressão europeia

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(Imagem de reprodução da internet).

Cúpula do Mercosul e União Europeia Adiada em Foz do Iguaçu

O encontro que reunia os chefes de Estado do bloco sul-americano foi adiado para o sábado (20) em Foz do Iguaçu (PR). A cúpula, que previa a assinatura de um acordo comercial com a União Europeia, perdeu força com a ausência de líderes como o recém-empossado presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, que está organizando seu governo.

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A presença do presidente Luiz Inácio da Silva, anfitrião do evento, e de outros presidentes como os da Argentina, Uruguai e Paraguai, ainda conferem relevância política à reunião. A participação do presidente do Panamá, José Raúl Mulino, como o mais novo Estado Associado do bloco, também é um ponto importante.

Impedimento na Assinatura do Acordo

O tratado entre Mercosul e União Europeia, que era o principal objetivo da cúpula, não será formalizado. A assinatura foi bloqueada devido a um adiamento na votação no Conselho Europeu, solicitado por França e Itália.

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A principal razão do impedimento é a pressão de agricultores europeus, que temem a concorrência de produtos sul-americanos. A primeira-ministra italiana, indicou a possibilidade de viabilizar a assinatura em janeiro, um prazo que o Mercosul aceitou aguardar.

Foco em Outras Frentes Negociais

Diante do impasse, a estratégia da presidência brasileira se concentra no avanço de frentes negociais com outros parceiros, como Emirados Árabes, Canadá e Índia. O objetivo é manter o Mercosul ativo em diversas áreas de cooperação.

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Reuniões Bilaterais e Inauguração de Ponte

As atividades oficiais iniciaram na sexta-feira (19) com a recepção dos chanceleres pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, . O dia também foi marcado pela inauguração de uma nova ponte sobre o Rio Paraná, ligando o Brasil ao Paraguai.

A obra, financiada pela Itaipu Binacional em parceria com o governo federal e o governo do Paraná, representa um investimento de R$ 1,9 bilhão e terá o tráfego liberado gradualmente.

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