Mercosul manifesta preocupação com Venezuela e direitos humanos. Apelo por democracia em Foz do Iguaçu, com críticas de Lula e apoio de Milei a EUA.
Em 20 de dezembro de 2025, os países membros do Mercosul emitiram um comunicado enfatizando a necessidade de democracia e respeito aos direitos humanos na Venezuela. O documento foi divulgado durante a 67ª Cúpula do bloco, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná.
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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não assinou o comunicado.
O texto foi assinado por representantes dos presidentes da Argentina, Javier Milei, do Paraguai, Santiago Peña, e do Panamá, José Raúl Mulino. Autoridades de Bolívia, Equador e Peru também participaram da assinatura da carta. O comunicado reflete a suspensão da participação venezuelana no Mercosul, alegando uma ruptura da ordem democrática.
Os pontos principais do documento incluem um apelo para que o governo de Nicolás Maduro interrompa desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias e assegure o respeito ao direito ao devido processo legal. O texto ressalta a importância do multilateralismo, da democracia, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais para o processo de integração e desenvolvimento regional.
O comunicado também menciona o compromisso das autoridades para avançar com o restabelecimento da ordem democrática na Venezuela de forma pacífica. Durante a cúpula, o presidente Lula da Silva criticou a possibilidade de uma intervenção militar no país vizinho.
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O presidente Javier Milei, por sua vez, expressou apoio à pressão exercida pelo governo americano sobre Nicolás Maduro, utilizando a qualificação de “narcoterrorista”.
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