Mercado reduz expectativa da inflação para 4,7% e ajuste no PIB

Instituições monetárias elevam estimativa de crescimento do PIB Brasil para 2,17% este ano.

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(Imagem de reprodução da internet).

Previsões do Mercado Financeiro para o IPCA e o Crescimento do PIB

A projeção do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – apresentou ajustes recentes. Inicialmente estimada em 4,72%, a previsão agora aponta para 4,70% para o ano de 2024. Para 2026, a expectativa também foi revisada, caindo de 4,28% para 4,27%, com projeções de 3,83% para 2027 e 3,6% para 2028.

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Essas previsões acompanham a dinâmica inflacionária, que acumulou 5,17% em 12 meses, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). A alta da inflação, influenciada, por exemplo, pela conta de luz em setembro, impulsiona o Banco Central a manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O Copom busca, com essa medida, conter a demanda aquecida e garantir o alcance da meta de inflação, que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A intenção é manter a taxa de juros em um patamar elevado por um período prolongado, visando a estabilidade econômica.

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Para 2025, a estimativa é que a Selic permaneça em 15% ao ano. Já para 2026, a expectativa é de uma redução para 12,25% ao ano, com projeções de 10,5% para 2027 e 10% para >

2028. A Selic é utilizada para controlar a inflação, encarecendo o crédito e estimulando a poupança quando elevada.

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Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir as taxas de juros, como o risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. A redução da Selic pode facilitar o crédito, incentivando a produção e o consumo, e diminuindo o controle sobre a inflação.

Nesta edição do Boletim Focus, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também foi revisada. A projeção para 2024 passou de 2,16% para 2,17%, com expansão de 1,8% para 2026 e 2% para >

2028. A economia brasileira apresentou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano e 3,4% em 2024, representando a quarta expansão consecutiva desde 2021.

A previsão da cotação do dólar para o fim de 2024 é de R$ 5,45, com estimativa de R$ 5,50 para 2026. Essas projeções acompanham a dinâmica do mercado cambial, influenciada por fatores econômicos internos e externos.

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