Mercado Livre de Energia Atrai 20.626 Novos Clientes em 2025, Aponta CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aponta para 20.626 novos clientes no mercado livre de energia entre janeiro e novembro de 2025

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Entre janeiro e novembro de 2025, observou-se uma migração significativa de consumidores para o mercado livre de energia, totalizando 20.626 novos clientes, conforme dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Essa dinâmica reflete a abertura do mercado, que concede aos consumidores a liberdade de escolher seus fornecedores de energia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desempenho Mensal da Migração

O setor de Serviços liderou as migrações em 2025, com 6.478 novas unidades consumidoras. O Comércio apresentou 3.945 adesões. Esses dois segmentos representam a maior parte das migrações, impulsionados pela ampla presença de empresas no país.

Uma tabela detalhada com o desempenho do setor em cada mês está disponível para consulta. A tabela pode ser aberta em uma nova guia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Expansão do Mercado Livre

A expansão do mercado livre de energia se intensificou além do eixo tradicional Sudeste-Sul. O Nordeste registrou mais de 3.370 novos consumidores, com destaque para Bahia, Ceará e Pernambuco. No Centro-Oeste, foram identificadas mais de 2.000 novas unidades, lideradas pelo Mato Grosso.

Já o Norte somou cerca de 2.000 migrações, com predominância do Pará.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Sudeste e Sul continuaram a concentrar a maior base de consumidores, respondendo por mais de 14.000 novas adesões, com São Paulo liderando, com quase 6.000 migrações no período.

Implicações do Mercado Livre

De acordo com a CCEE, esses números indicam que o mercado livre está se expandindo, deixando de ser um nicho restrito a grandes centros e se tornando uma alternativa relevante para diversos perfis de consumidores. Essa abertura total do setor elétrico brasileiro antecipa desafios e oportunidades.

No mercado livre, consumidores podem negociar preços, prazos e fontes de geração, como energia solar, eólica ou hídrica, diferentemente do mercado regulado, onde a compra é feita obrigatoriamente da distribuidora local.

Atualmente, o acesso ainda é restrito a consumidores conectados em alta tensão, como indústrias e empresas de médio e grande porte.

A abertura total do mercado foi definida por lei, considerada um marco para o setor elétrico. A norma estabelece um cronograma de migração para consumidores de baixa tensão: até 24 meses para indústrias e comércios e até 36 meses para residências.

O mercado livre reúne cerca de 82.000 unidades consumidoras, entre empresas e grandes consumidores, e responde por cerca de 43% de toda a eletricidade consumida no país. Essa participação representa um crescimento significativo em relação a 20% há 10 anos, indicando maior confiança dos consumidores.

Segundo a CCEE, o crescimento reflete a busca por redução de custos, previsibilidade e flexibilidade contratual, além da possibilidade de alinhar o consumo a metas de sustentabilidade. Esse avanço também demonstra maior maturidade institucional e regulatória do setor.

Sair da versão mobile