Mercado ilegal de alimentos e bebidas fatia R$ 662 milhões em SP e causa prejuízo de R$ 147 milhões

Fiesp aponta risco de R$ 147 milhões em perdas na arrecadação, podendo custear 40 hospitais; dados revelam preocupação.

02/10/2025 17:41

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Mercado ilegal de alimentos e bebidas fatia R$ 662 milhões em SP e causa prejuízo de R$ 147 milhões
(Imagem de reprodução da internet).

Mercado Ilicito de Bebidas e Alimentos em São Paulo

O mercado ilícito de bebidas e alimentos na capital paulista movimentou R$ 662 milhões no último ano, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade destaca os riscos associados ao consumo de bebidas adulteradas, afetando a saúde pública e a segurança alimentar.

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Origem dos Produtos

Um alto percentual, 75,8%, do mercado ilícito é composto por produtos de origem transnacional, ou seja, que passam por diversos países antes de chegar ao consumidor final. Essa característica dificulta significativamente a fiscalização e o controle da qualidade e procedência desses produtos.

Impactos Econômicos

Além do prejuízo financeiro, o mercado ilegal gerou uma perda de R$ 28,48 milhões em renda para trabalhadores e um valor de R$ 147 milhões em impostos estaduais não pagos. De acordo com a Fiesp, esses valores poderiam financiar a construção de 39 escolas ou o funcionamento de 40 hospitais.

Reforço da Fiesp

“O consumo de produtos sem procedência compromete não apenas a economia, mas também a qualidade e segurança dos alimentos e bebidas. A Fiesp reforça que adquirir produtos legalizados, com selo fiscal e procedência, é uma forma de apoiar uma economia mais justa, proteger empregos e fortalecer a indústria,” declarou a entidade.

Investigações de Intoxicações

Os dados do mercado ilícito surgem em meio às investigações de casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, com a maioria dos casos concentrados em São Paulo. Até o momento, foram confirmados 10 casos de intoxicação por metanol no estado, com um óbito confirmado como resultado da ingestão do produto químico.

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Outros 29 casos permanecem sob investigação, e cinco óbitos seguem em análise no estado, evidenciando a gravidade do problema e a necessidade de ações mais efetivas para combater o mercado ilegal de alimentos e bebidas.

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