No quarto trimestre de 2025, o mercado de investimentos brasileiro apresenta um investidor cada vez mais atento e exigente. A combinação de uma taxa Selic elevada, mantida em 15% ao ano pelo Copom, juntamente com o acesso facilitado a cripto através da B3, direciona a discussão para a alocação de ativos.
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A alta taxa de juros eleva o custo de oportunidade, exigindo que investimentos em cripto desempenhem um papel significativo na carteira, com liquidez que justifique sua volatilidade inerente.
Impacto da Selic e Acesso à Cripto
A Selic em 15% impõe um retorno real elevado para ativos de risco, forçando os investidores a buscarem alternativas que compensem essa taxa. A abertura da B3 para negociação de cripto, especialmente através de ETFs setoriais, intensifica essa dinâmica.
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Esses ETFs oferecem acesso a cestas de criptoativos ou a ativos específicos como Bitcoin e Ethereum, simplificando o acesso para investidores que preferem evitar a custódia direta.
Regulamentação e o Mercado de Cripto
O Marco Legal dos Criptoativos (Lei 14.478/2022) estabeleceu diretrizes para prestadoras de serviços de ativos virtuais, com o Banco Central e a CVM reforçando seus papéis na supervisão do setor. Normas complementares continuam sendo desenvolvidas, proporcionando maior previsibilidade para investidores pessoa física, que ainda precisam declarar operações e ganhos.
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Tendências Globais e Ativos de Referência
Em 2025, o mercado global de criptoativos apresentou um crescimento consistente por três trimestres consecutivos, impulsionado por DeFi (Finanças Descentralizadas) e stablecoins. Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) continuam sendo os ativos de referência, com BTC oferecendo escassez e adoção institucional pós-ETFs, enquanto ETH concentra o beta de inovação e aplicações que expandem a utilidade on-chain.
Estratégias de Investimento
Para investidores brasileiros, uma abordagem prudente envolve começar pela liquidez, buscando ativos com profundidade em reais, spreads menores e presença em múltiplos venues. Essa estratégia visa reduzir o risco operacional e otimizar a gestão de portfólios de criptoativos.
