Mercado de apostas no Brasil registra 25 milhões de apostadores ativos em 2025. Receita bruta de R$ 27,7 bilhões gera R$ 3,32 bi em impostos federais.
O sistema de monitoramento oficial do mercado regulado de apostas no Brasil registrou 25 milhões de apostadores ativos no período de janeiro a setembro de 2025. Esses dados representam um marco significativo no setor, evidenciando a crescente popularidade das apostas esportivas no país.
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A movimentação financeira total atingiu R$ 27,7 bilhões em receita bruta de jogos (GGR – Gross Gaming Revenue). Essa arrecadação gerou R$ 3,32 bilhões em tributos federais, demonstrando o impacto econômico do mercado regulado. O GGR, calculado como a diferença entre o valor total apostado e os prêmios pagos, é um indicador-chave para avaliar o desempenho financeiro das casas de apostas.
As apostas estão sujeitas a um imposto de 12% sobre o GGR, um componente fundamental na arrecadação tributária do governo. Essa alíquota reflete a importância do setor e contribui para o financiamento de diversas áreas.
O Ministério da Fazenda divulgou a distribuição da arrecadação federal entre janeiro e setembro de 2025, com os seguintes valores: Esporte (R$ 1.221.426.979,90), Turismo (R$ 953.198.321,29), Segurança Pública (R$ 461.702.907,26), Seguridade Social (R$ 347.374.685,05), Educação (R$ 342.181.167,80), Saúde (R$ 34.586.983,28), Sociedade Civil (R$ 16.899.176,83), Funapol (R$ 18.322.369,36) e ABDI (R$ 13.636.467,09).
Esses recursos são destinados a uma variedade de setores, incluindo esportes, turismo, segurança pública e educação.
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A Secretaria de Prêmios e Apostas da Fazenda informou que os dados detalhados por faixa etária dos apostadores ainda estão sendo consolidados. O órgão explicou que a análise completa exigiria um esforço adicional de tratamento, o que inviabilizaria a resposta dentro do prazo legal aos pedidos de informação via LAI (Lei de Acesso à Informação).
O levantamento não incluiu informações sobre a distribuição geográfica dos apostadores, os tipos de apostas mais populares ou o valor médio apostado por usuário. Essas informações foram intencionalmente omitidas para garantir a exclusão de elementos não pertinentes ao relatório.
Leonardo Baptista, CEO e cofundador da Pay4Fun, comentou: “Os novos dados mostram a verdadeira escala do mercado regulado no Brasil. Quando o país coloca luz sobre números como arrecadação, perfil dos apostadores e destino dos recursos, todo o ecossistema ganha: o governo arrecada mais, o consumidor tem mais segurança e as empresas sérias conseguem operar em um ambiente competitivo e previsível”.
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