Megaoperação na Zona Norte tem falhas: imagens podem ter sido perdidas. 121 mortes chocam. Ministério Público investiga operação policial
Parte das imagens da megaoperação policial realizada nos complexos da e do, na Zona Norte do , pode não ter sido registrada devido à falta de bateria nas câmeras corporais utilizadas pelos agentes. A informação foi confirmada pela cúpula da segurança pública do estado.
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Segundo o secretário da, coronel Marcelo de Menezes, a longa duração da operação, que se estendeu por mais de 15 horas, excedeu a autonomia das baterias dos equipamentos, que é de aproximadamente 12 horas.
“Começamos a reunir às 3h de terça-feira. As tropas começaram a se movimentar às 5h. Em algum momento, há a substituição dessas baterias. Dado o cenário em que ali estavam empregadas as câmeras, aquelas baterias não foram recarregadas e em algum momento essas imagens podem ter sido perdidas”, explicou Menezes.
Ele ressaltou que, em policiamento ordinário, a troca de baterias é um procedimento padrão, mas as condições do confronto dificultaram a substituição.
A operação, que envolveu 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, resultou em 121 mortes, segundo dados oficiais, tornando-a a mais letal da história do estado.
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O Ministério Público e a Defensoria Pública investigam o caso e manifestaram preocupação com a possível perda das imagens, consideradas cruciais para a apuração das circunstâncias das mortes e da conduta policial.
A ação utilizou uma nova tática, denominada “Muro do “, na qual agentes da tropa de elite se posicionaram em uma área de mata na Serra da Misericórdia para encurralar os criminosos, que foram empurrados para o alto das comunidades pelos policiais que avançavam na parte baixa.
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